segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Qual foi a última vez em que se sentiu importante? Lembra-se?


Como você fica quando se sente importante?

Fonte da imagem: amigadasnoivas.blogspot.com
Josimara Neves

Qual a sensação que dá quando você consegue obter êxito em uma façanha? Como se sente quando realiza uma atividade de forma gloriosa? Como você se percebe quando se sai vitorioso/a em uma situação? Como você fica quando alguém se aproxima  e diz:
“___ Parabéns! Você se superou!”

Ei, estou falando com “VOCÊ” mesmo/a! Já parou para pensar que esse “VOCÊ” gosta de ser percebido, quer ser reconhecido, quer se sentir útil, capaz! Ele deseja receber elogios, sentir-se importante e por que não, amado?
Por que não reconhecer que é humano/a e que tem as suas fraquezas, carências e necessidades? Por que se fazer de forte sendo que o que mais quer é um abraço acolhedor encostado em um peito aconchegante? Sendo que o que mais quer é deixar a sua criança interior fazer arte e usufruir da felicidade gratuita? Sendo que o que mais quer é esquecer que esse “VOCÊ” tem que ser forte o tempo todo? Sendo que o que mais quer é deitar a cabeça no travesseiro e dormir sem pensar em nada? Sendo que o que mais quer é poder falar “não”? Sendo que o que mais quer é fugir da realidade por alguns instantes e voltar ao tempo ou projetar-se para o futuro? Por quê? Por quê? Por quê?
Tantos porquês, não?
Quando me pego refletindo em tais questionamentos penso em tantos porquês sem respostas...em tantas respostas sem perguntas...em tantas ações sem reflexões... em tantas reflexões seguidas de emoções... em tantas emoções que imagino que se perdem não na minha solidão, mas nas solidões aglutinadas em meio à multidão. Respostas que seriam tão simples se o meu, o seu, o nosso “VOCÊ” se desse conta de que o que mais quer é sentir-se importante para ter a certeza de que é especial e de que está no caminho certo!
Para arrematar o texto com chave de ouro, eu vou finalizar com o Daniel C. Luz e as suas sábias palavras contidas no livro “Insight 2:”
“ Um garotinho estava usando uma cola superadesiva para montar as peças de uma aeromodelo e, de repente, um dedo de sua mão direita ficou grudado em uma das asas do avião. Quanto mais ele tentava soltá-lo, mais frustrado ficava.Quando finalmente o garotinho conseguiu soltar o dedo, o local ficou machucado e doendo durante vários dias. Não é necessário dizer que seu entusiasmo para montar o aeromodelo cessou.
Muitas pessoas não se dão conta de que as suas palavras de insulto, zombaria e crítica geralmente “grudam” nos outros como colas adesivas. Quanto mais a pessoa tenta se livrar dos comentários negativos ou de sua autoimagem negativa, desenvolvida ao longo dos anos, mais frustrada ela se torna. Não conseguir se livrar do passado é entendido como fracasso! Quando o trabalho de uma pessoa é criticado ou ridicularizado, ela tende a desleixar. A produtividade e a qualidade do trabalho podem decair e fortalecer o desânimo.
Qual o antídoto? Elogios e palavras de incentivo. O aplauso nunca é demais. As palavras positivas fortalecem as pessoas e as curam de dentro para fora.
Todos nós temos uma placa invisível pendurada ao pescoço dizendo:

“Faça-me sentir importante!”




Livros maravilhosos do autor supracitado! São como uma "bíblia" pra mim!

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