segunda-feira, 24 de novembro de 2014


                           Se eu soubesse...
                       Para alguém especial...
Josimara Neves
Se eu soubesse que poderia cantar, acordaria todo dia cedo e, como uma sereia do canto de ouro, sussurraria no seu ouvido só para causar arrepio na sua alma.
Se eu soubesse que poderia voar, aventurar-me-ia a levá-lo entre as nuvens, só para que pudesse dizer que eu o levei ao céu.
Se eu soubesse que poderia fazer mágicas, daria um jeito de mudar o mapa mundi colocando a Irlanda dentro do Brasil só para poder unir as nossas famílias e não causar sofrimento a ninguém.
Se eu soubesse que poderia inventar, certamente, inventaria uma máquina de voltar no tempo para que tivéssemos nos conhecido no passado, há mais tempo.
Se eu soubesse que poderia pintar, retiraria o teto da nossa casa e pintaria uma tenda de amor.
Se eu soubesse que poderia pedir a um anjo que realizasse o meu sonho, pedir-lhe-ia que vivêssemos para sempre juntos.
Se eu soubesse que poderia ser mais do que uma, daria um jeito de ser duas para ter a certeza de que, se eu morrer antes de você, a minha outra “Jojô” o acompanharia para não deixá-lo desprotegido.
Se eu soubesse que poderia evitar que sofresse, jamais deixaria o seu coração chorar ou ficar “apertado” de angústia.
Se eu soubesse que poderia construir um mundo, eu o construiria todo colorido, cheio de rascunhos meus e esboços seus.
Se eu soubesse que poderia tirar cópias de tudo o que amo, eu copiaria você e levaria uma cópia em todo lugar que eu fosse.

Eu posso pouco diante da infinidade de tudo o que quero e imagino, mas uma coisa eu sei: se  tivesse passado pela vida sem tê-lo conhecido, metade dela não teria sentido. 
Você entrou há tão pouco tempo na minha vida, mas já a preenche por inteiro.

Obrigada por desenhar as minhas emoções, pintar a minha felicidade no papel, fotografar a minha imaginação e traduzir os meus pensamentos. 
Você me faz a mulher mais feliz do mundo, verdade!

domingo, 5 de outubro de 2014


Correspondência de Deus
Josimara Neves

Para uma pessoa especial


De repente, o céu ganha um colorido intenso: o azul causa dentro de mim a mesma emoção que o rosa, minha cor preferida...
De repente, não há mais noite sem luar nem céu estrelas...
De repente, é primavera dentro de mim...
De repente, o meu coração se aquece...

De repente, eu acordo e me vejo dentro de um sonho real...
De repente, sou convidada a viver um filme de romance verdadeiro onde não existem ficções...
De repente, enxergar o brilho nos olhos de quem ama passa a ser a coisa mais importante do mundo.
De repente, coisas distantes tornaram-se perto e, a distância em si, diminui diante da expectativa do encontro...

De repente, ser um não basta, é preciso ser dois...
De repente, tudo ganha uma dimensão maior! Não consigo mais viver sem a sua alegria, sem a sua arte que pinta o nosso futuro e reflete os nossos sonhos e sentimentos.
De repente, eu começo a ter pressa do amanhã, pois sei que é no futuro que nos encontraremos...
De repente, viver se resume a ter você comigo.

De repente, eu encontro alguém que consegue me abraçar sem me tocar, me proteger sem estar por perto, me acalmar com um sorriso, me alegrar dizendo uma palavra errada, me fazer sentir especial repetindo as mesmas coisas todos os dias.

De repente, eu encontro imagens e formas para os meus pensamentos...
De repente, as manhãs começam com um bom dia e um bilhetinho de amor...
De repente, as noites terminam com palavras doces que me fazem acreditar que a felicidade é gratuita para quem sabe que um sorriso vindo da pessoa amada vale mais do que um banho de loja.

De repente, ouvir:
"___ Durma bem, doces sonhos! Te amo cada dia mais e mais, forte e forte! Fique com Deus!"
Faz a vida valer a pena de forma única e especial! 

De repente, a fugacidade do tempo, passa a não ser ruim quando no mesmo instante em que passa, diminui a distância entre os que amam...
De repente, você acorda e sente necessidade de se beliscar para ter certeza de que tudo o que vive não é um sonho!

De repente, você passa a sonhar em dar as mãos, em poder acariciar o rosto de quem ama, abraçar quem lhe dá colo todas as noites, mesmo sem estar por perto...
De repente, você se torna tão sensível que chora só de pensar que o dia tão esperado vai chegar!
De repente, o Universo passa a ser o "eco" de sua própria consciência: desejos, sonhos e anseios gritam e ecoam... Não há inconsciente nem superego que atrapalhe...

De repente, o corpo parece ser - todo ele - um coração gigante que pulsa...
De repente, descobrir que lingua que o amor fala passa a ser o maior desafio...
De repente, você passa a ser o mundo de alguém em algum lugar de um outro "mundo". E, esse alguém passa a ser o seu "mundo!"

De repente, você acorda com o barulho do interfone e, quando o atende, é uma encomenda. Ao abrir a porta, uma correspondência vinda do "Correio de Deus:"

Remetente: Deus
Destinatário: Josimara Neves
Dentro da carta: "___ Hora de ser feliz!"




sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Quando a vida diz "Yes!"
Josimara Neves


Hoje, mais do que nunca, eu sei que o Universo devolve tudo aquilo que recebe. 

Quem planta o bem, colhe sementes boas...
Quem cultiva a esperança, colhe alegria.
Quem alimenta sonhos, colhe realizações.
Quem é gentil, colhe generosidade.
Quem luta, colhe vitórias.

Quem compartilha, colhe solidariedade.
Quem canta, colhe música.
Quem escreve, colhe palavras que consolam o coração.
Quem busca e luta, colhe conquistas.
Quem cuida da própria vida, colhe o direito de ser fliz.
Quem realça o que é bom, colhe coisas boas.
Quem acredita no amor, colhe sentimento positivo.
Quem persiste, colhe resultado.

Quem sorri para a vida, colhe felicidade.
Quem é autêntico, colhe transparência.
Quem é honesto, colhe fidelidade.
Quem  enxerga o outro além de si mesmo, colhe amizade.
Quem vive a vida sem precisar se vitimizar, sem se  colocar no lugar de "mártir" ou sem necessitar mostrar que é bom constantemente, colhe admiração.
Quem estende a mão, colhe abraço.
Quem dá colo, recebe afeto.

Porque o Universo tem as suas leis próprias: tudo o que vai, volta. Tudo aquilo que se pretende receber, tem que ser construído. A vida, longe de ser uma loteria na qual só é contemplado quem tem sorte, é mais do que isso! 
Viver é a arte de enxergar presentes que não são embrulhados, sentimentos que não são comprados, pessoas que não são brinquedos, relações que não ficção, momentos que não inventados. 

Viver é dialogar com o vento, em silêncio, e pedir que ele traga calmaria, é extrair do mundo, o melhor que ele pode ofertar. 
Viver é uma oportunidade única de abandonar "scripts" e se inventar, jogar fora os rascunhos, sem se censurar, errar sem se culpar, amar sem pedir nada em troca, sonhar com a certeza de que a concretização dos sonhos nada mais é do que a extensão daquilo que existe dentro de cada um de nós.

Assim é o Universo...
Assim é a vida...
Assim é o tempo...

Não podemos, pleonasticamente, voltar para trás para:
Resgatar o que não foi vivido. 
Ressuscitar o que já morreu,
Recuperar o que se perdeu,
Reencontrar quem já partiu..
Reanimar o que desanimou...
Rebubinar o filme que ninguém filmou...
Refazer o que já foi feito...

Mas podemos ressignificar tudo aquilo que não pode ser mudado. Nunca se esqueça: 
"__ Se você acredita, espere! Mais cedo ou mais tarde vai acordar, numa manhã linda, com o sol radiante e, a vida, com - um sorriso maravilhoso - vai lhe dizer o que sempre quis ouvir:
"- Yes!"




terça-feira, 16 de setembro de 2014

Castelo, segurança e vendaval!
Josimara Neves




Pela primeira vez, eu sinto que estou construindo um castelo de cimento e tijolo.

Agora, o vento já não me assusta mais. Pode ventar, estou preparada para o vendaval!

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Hoje eu sei que os castelos, por mais belos que sejam, só se sustentam quando construídos com bases sólidas e seguras. Muitas pessoas pensam que tais bases constituem a "racionalização" e, com isso, ao invés de construírem "castelos", cercam-se de paredes sem expressão, de gaiolas que limitam o voo da imaginação, de "prisões" que enclausuram sentimentos e emoções. 

Enganam-se àqueles que, para manter o controle da vida, se utilizam da rigidez e da "inflexibilidade" diante dos sonhos e das fantasias. Esses, jamais saberão como é habitar no Castelo Interior, no Bosque do Encantamento, no Paraíso dos Sonhos, no Oásis misterioso - em meio ao Deserto da Insensibilidade Humana.

Sem os meus castelos, eu não teria aprendido a "castelar."
Eu não saberia o que é sonhar...
Eu não conheceria o amor...
Eu não vislumbraria de tanta magia...
Eu não teria tirado os meus pés do chão!

Hoje, a maturidade virou "argamassa" para o meu coração. Já não sinto mais necessidade de construir "castelos de areia" que pairam sobre o ar, sem base e sem fundamento.

Os meus castelos, agora, são tão firmes e reais. A vida ganhou uma dimensão de segurança e firmeza, tal como as árvores se sentem, ancoradas por suas raízes.

O vento, suave ou tempestivo, vem me "ventar!"
E eu, dentro do meu "castelo de areia", "ventilo", "ventaneio!"
Juntos: o vento, o castelo de areia e eu, ventamos!

No sopro do vento eu ouço, dentro de mim, um assovio da alma!
No toque do vento, uma cosquinha que faz sorrir a "alma" do meu coração!

E tudo isso porque eu insisto em levar , comigo, os meus castelos!



quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Uma nova forma de amar
Josimara Neves

A vida ensina mesmo, afinal, sempre pensei que a gente só pegava do outro: catapora, sarampo, gripe, virose. 

Hoje eu vi que estava enganada, pois você - meu amor - me fez perceber que "bobice" também pega, pois ao olhar no seu rosto quando me olha, eu me vejo refletida nele com todas as bobeiras e bobagens que existem em mim. Não sei quem é mais bobo: você ou eu. 

Na verdade, acabo de crer: amar é uma equação matemática onde dois bobos elevados à potência máxima, resulta em uma felicidade infinita, com dízimas periódicas de risadas escandalosas que, quando não controladas podem causar câimbras faciais.

Obrigada, meu amor, por me fazer perceber que amar nada mais é do que gostar da bobice do outro a ponto de que, sem ela, a vida passa a ficar sem graça. As nossas bobices juntas são mais engraçadas do que separadas... 



domingo, 6 de julho de 2014

blogdajuuhpetian.blogspot.com

Será que “ A Culpa é das Estrelas?”
Josimara Neves

Eu não sei de quem é a culpa: se é do “Cosmos”, das estrelas, das galáxias ou mesmo do infinito que, por sua extensão vaga e imprecisa, acaba nos limitando um pouco. Para ser sincera, nem sei se existem culpados. Acho que não quero transferir a responsabilidade para terceiros, não busco assassinos para a minha vida, não acho que viver seja um crime, ou mesmo, uma investigação que mereça culpabilizar pessoas, colocá-las na condição de “ réus.”
Também não acho que a essência da vida, para ser sentida e vivida, necessite unicamente de diagnósticos trágicos, àqueles que quando descobertos, já vem com o Atestado de Óbito junto, para ser melhor aproveitada.
Às vezes, sinto que a metáfora que melhor explica a forma como eu sinto, vivo e penso é a de um paciente em fase terminal, talvez isso justifique a pressa  em abraçar o que virá, tenho pressa do amanhã, sonho em abraçá-lo, sem medo de deixar algo para trás. Não gosto de deixar para depois o que posso fazer agora.
 A minha intensidade nas palavras, nas falas, no desejo de entrega, de fusão sentimental, enfim,  a minha “pulsão de vida” chega a ser hiperbólica! Sei que esse é um traço da minha personalidade que encanta, mas que também assusta, afinal, eu não sou o tipo que deixa de falar algo porque tem medo do impacto que vai causar, não deixo de viver o que quero viver só porque não sei quanto tempo vai durar, talvez por isso, hoje eu tenho as minhas histórias – únicas – para contar!
Não me importo em “viver feliz para sempre”, até porque – longe de ser masoquista – eu preciso do sofrimento, da desilusão, da frustração para alimentarem a minha poesia interna. Não gosto de sofrer, mas aprendi a sofrer e, sabe, o sofrimento é uma poesia que se escreve chorando, sofrendo, mas que – no final – vale a pena pelas estrofes que foram escritas com “rimas rimadas” em sintonia com as vivências reais!
É isso: viver é poeticamente sofrido, mas o ranço do sofrimento, diferente do que muitos pensam, não é a amargura ou mesmo, a revolta. O que sobra do sofrimento é o alívio, o retorno do direito de “respirar” de forma mais branda.
Há sofrimentos que nunca se acabam, mas que podem ser amenizados.
Há aqueles que passam, mas deixam “saudade.”
Existem sofrimentos que fortalecem quando lembrados, mas também há os que enfraquecem só de imaginar que podem voltar.
Tem sofrimento lucrativo para quem o sente, mas que se torna insuportável para quem tem que conviver com pessoas que aprendem a “ganhar” com as “chorumelas” da vida.
Sofrimento, assim como a dor, é preciso aprender a conviver com a sua presença, pois do contrário, não há espaço para a vida manifestar a sua magnitude.

Sinceramente, não sei de quem é a culpa! Nem me interessa saber, nesse momento. Só quero continuar dialogando com os meus pensamentos falantes, escutar o meu silêncio ensurdecedor. Quero ter o direito de viver sem prestar contas, sem achar que tudo merece ser compartilhado. Desejo trazer o céu para mais próximo de mim, quero viver com pessoas que acrescentam algo. Não quero me esconder no meio da multidão para me deparar com solidão aglutinada! 
 


sexta-feira, 13 de junho de 2014

Boiando na "Copa do Mundo!"

Sobre a minha brasilidade...
Josimara Neves






Sinceramente, não entendo nada de futebol! Nunca fui a um estádio, faltei às aulas de chamada oral, por isso, desconheço nomes de clubes, de técnicos, de jogadores.  Sou alienada?! Talvez! Não foi o futebol que custeou os meus estudos, não aprendi a ser “gente” jogando futebol, não me sinto menos brasileira por ser assim. Tudo isso não implica que eu não goste, apenas que não sou especialista no assunto! Discordo dos altos salários que os jogadores ganham, mas não os culpo por ganharem bem, porque o problema – ao menos o cerne – não é esse. Não acho que banindo o futebol do Brasil, os problemas acabarão. Assim como no futebol, quem faz o jogo é quem joga, com o país também: quem o faz é o seu povo! E disso eu sempre me orgulhei: da nossa brasilidade, não disse da vulgaridade! Disse “brasilidade:” das misturas, das diversidades, das culturas aglomeradas, dos sotaques diferenciados, das diversas “facetas     que tem o Brasil. ´

Sempre me orgulhei de olhar nos olhos de um aposentado, com a face enrugada, com postura curvada, aquele que recebe um salário- mínimo e enche o peito para se gabar dos seus valores, das suas conquistas, da educação que deu ao filho, das lavouras que ajudou a semear, da vida simples e digna que teve, dos princípios que herdou do seu pai, que por sua vez herdou do avô, que herdou do bisavô.  

Sempre me orgulhei de ouvir gente tida como “pobre”, mas que de pobre mesmo, só a escassez de recursos materiais, pois do contrário, é de uma riqueza de caráter, de “brio” na face, de  vergonha moral, de honestidade que não tem preço.

Sempre me orgulhei de gente que lutou não com armas, mas com o “peito”, com a bravura de quem sabe o porquê luta e se arrisca a colocar a vida em risco pela causa que defende. É aquele tipo de combate que, se o combatente morrer, morre feliz! E os sobreviventes, lamentam a morte dele, mas se sentem felizes ao entenderem que morrer por uma paixão é justificável, ameniza a dor!

Sempre me orgulhei da nossa “brasilidade gastronônima”, do excesso de: cores, cheiros, temperos, sabores...

Sempre me orgulhei de tantas coisas que, na minha cabeça, representam o Brasil.

Hoje, essa brasilidade já não é a mesma e nem me orgulha tanto! Importamos futilidades “anglicizadas”, bobagens “inglesadas”, gírias estadunidenses, estilos fast-foods. Não quero parecer xenofóbica, apenas enfatizar que importamos “merda” e exportamos “estrumes” que fertilizam o mundo à custa de um pseudo-enriquecimento de nossa parte.

Percebo que se fala muito mal o português e tem um tanto de brasileiro metido à besta achando que está abafando ao falar meia dúzia de expressões em inglês enquanto escreve “nóis vai”, “a gente fomos.” A minha crítica não se refere às pessoas que falam errado por desconhecimento/ ignorância, mas sim, àquelas que criticam o ex-presidente por ele não ter curso superior, por falar errado sendo que, no fundo, sabem menos ainda.

Enfim, em plena Copa do Mundo, no meio de um vulcão em erupção, de uma caixa de marimbondos ouriçados, de gente de tudo quanto é jeito, vindo de todo canto possível desse mundo, com o fervor das manifestações, eu me encontro aqui, tentando arrumar força interior para resgatar o meu orgulho à brasilidade, hoje, perdida!

Como eu disse no começo do texto, pouco sei sobre futebol, mas nem por isso, vou torcer contra o meu país, mesmo que uma ínfima parcela dele tenha me decepcionado ao xingar a Presidente da República numa forma catártica de exposição mundial. Não é dessa brasilidade elitizada e sem educação que eu me orgulho, ela não me representa!

Não sei o que dizer. Talvez a brasilidade que habita em mim soe – oculta – tal como um grito tímido que ecoe, sem ruídos, no meio de um coral de vozes que disputa com as buzinas para ver quem vibra mais diante do gol. Um gol contra, outro - fruto de um pênalti que não existiu- àquele projetado pelo futuro artilheiro da Copa – e um, verdadeiramente digno,  resultante de um motivador intrínseco.

Talvez essa brasilidade, essa mesmo, que habita em mim, seja confusa, pois ela não entende o porquê de milhares de pessoas poderem levantar uma campanha “Contra a Copa do Mundo” e o Marcelo não poder fazer um gol contra?

Ah, talvez como brasileira, eu esteja me sentindo uma “gringa” que olha ao redor e enxerga tudo diferente, não se vê e não se reconhece.

Hoje, sexta-feira 13, do mês de junho (um dia após o dia dos namorados e a abertura da Copa do Mundo 2014 no Brasil) dia de Santo Antônio, eu acabo de descobrir que aqui, no Brasil, existem várias línguas e, definitivamente, “Vai tomar no cú, Dilma” é uma expressão que não existe no vocabulário da língua que eu falo! Lá em Minas, no seio da minha família, na educação que recebi, com toda a minha brasilidade mineira, esse “trem” não entra dentro de casa! Dá azar, ofende, denigre e rebaixa, não necessariamente a quem se pretende atingir, mas sobretudo, a si mesmo!

Peço a Deus que a Copa acabe, como irá acabar, mas que junto com ela não acabe – dentro de mim – o respeito pelo outro e, sobretudo, os valores e os princípios que herdei daquela saudosa brasilidade (que falei no começo), no meu caso, construída lá em Minas, na minha casa, na minha família, junto com as pessoas que amo!