Josimara Neves
Olá, gente!
Muitas pessoas quando me ouvem falando sobre mim ou mesmo
quando olham as minhas fotos podem pensar que sou narcisa ou que “eu me acho!”
Têm as que pensam que eu quero “aparecer” porque tenho gostos
ousados e extravagantes de vestir e de me produzir.
Têm as que me julgam pelas aparências sem tentar conhecer a
minha essência.
Têm as que imaginam que eu seja
“TO-MA-LA-DA-CÁ”
ou o
“Ô” do “BO-RO-G0-DÓ”.
Têm as que tentam me rotular...
Têm as que não gostam de mim de cara!
Têm as que se identificam logo no começo!
Têm as que olham pra mim e me acham “cocozete!”
Tem olhares, expressões e visões variadas acerca de mim! E quer saber o que eu penso sobre isso?
Penso que todas têm o direito de expressar o que bem
entenderem a meu respeito.
Se forem coisas boas, ótimo!
Se não for, lamento!
Se eu agrado, beleza!
Se não, fazer o quê?
Se eu pareço X para uma pessoa e Y para outra não me importo, pois sei
que cada uma tem um ponto de vista pessoal, o que me fortalece ainda mais na
certeza de que não preciso ser diferente
com ninguém para ser aceita! Não vim ao mundo para agradar nem satisfazer
caprichos de pessoas mal resolvidas! Não “choco” de propósito! Não forço a
minha natureza, muito pelo contrário, sigo o meu fluxo natural e só me sinto
mal quando impedida de manifestar quem eu verdadeiramente sou.
Demorei muito tempo na vida para sair do casulo para agora ter medo de
voar! Foram anos de labuta interior: cultivando a solidão, escrevendo em
silêncio, chorando na calada da noite, exercitando à duras penas o
autoconhecimento! Sim! Duras penas, pois quem foi que disse que é fácil olhar
pra dentro?
Sair de dentro da Caverna de Platão é um ato de coragem!
Se hoje eu consigo mostrar-me multifacetada:
“Josi da Moita”;
“Josi Steele”;
“Josi Antonieta”
é porque eu tive que me desfazer em pedacinhos para que
pudesse construir-me novamente!
E foi assim que, de uma menina insegura, complexada e melancólica que não
gostava de aparecer em fotografias (rasguei quase
todas as escassas que eu tinha da adolescência, já outras eu rabisquei o meu
rosto e as pouquíssimas que sobraram revelam o meu olhar triste que denunciava
como eu me sentia por dentro) que eu passei a assumir as rédeas da minha
vida!
Aparecer nas fotos foi a forma que encontrei de tornar-me visível para
mim mesma, de olhar-me de frente e para frente! E sorrir foi a escolha que fiz
de ressignificar a minha existência arrancando os espinhos que me feriam por
dentro!
E assim, ao invés de ser a todo instante um “cacto” optei pelas flores no
cabelo que, metaforicamente, simbolizam a rosa para mim: mesmo com espinhos
possui beleza, encantamento e perfume! Espinhos todos nós temos, afinal de
contas, quem nunca se feriu? Quem nunca sofreu? Quem nunca perdeu? Quem nunca se
frustrou?
Comigo não seria diferente!!! O que me difere é que eu sofro, desiludo,
choro descabelo, escrevo e depois conto as minhas histórias transformando-as em
comédias! Assim, vou eliminando os espinhos cravados no peito. Fico mais leve para seguir a vida sorrindo,
brincando, escrevendo, falando, tirando fotos e registrando as minhas várias
facetas de ser! Gosto disso em mim! Sou feliz assim e se eu tivesse uma poção
mágica daria um pouquinho dela para todas as pessoas de “mal” com a vida para
que pudessem se transformar interiormente e, consequentemente, fazer as pazes
consigo mesmas!
Dedico à rainha Maria Antonieta a minha admiração pela coragem de ousar
ser diferente, mesmo quando o contexto tentava-lhe arrancar as “asas!” Em 1793 ela
“usou branco para ir à guilhotina intencionalmente, pois era uma forma de se
declarar, de maneira corajosa, como mártir e leal guardiã da monarquia. Com sua
roupa, ela dizia aos revolucionários que eles haviam tomado a coroa, mas jamais
quebrariam seu espírito.”
Uma
salva de palmas para ela! (Oh!)
Lindo...sem comentário...palmas, palmas, palmas.
ResponderExcluirarrasou...Acredito que a única pessoas que pode dizer quem é a verdadeira Josimara...é a mamãe vc será sempre um mistério com vários personagens...rsrsr
Obrigada pela participação, Laudicéia! !Que bom que gostou!!!
ExcluirDe fato, embora eu me exponha bastante, tudo isso é pouco perto dos mistérios que guardo comigo! rs
Muito bem, Josie! Liberdade de pensamento e de expressão sempre.
ResponderExcluirÉ isso aí, Alexandre!!!
ExcluirUma bandeira erguida pela liberdade de se expressar e tornar-se livre!!!
Obrigada pela participação!
Seja muito bem-vindo!!!
Bjim
VoCê representou muito bem a Maria Antonieta, é estilosa e me parece que tem personalidade marcante tb!
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