domingo, 16 de junho de 2013

Esta faz jus ao meu blog: excelente uso de sua liberdade e expressão

Hoje de manhã eu postei algumas reflexões que apresentam opiniões contrárias às esboçadas neste vídeo, porém, isso não invalida a admiração que senti ao ver uma garota tão jovem, consciente, corajosa e expressiva defendendo tão bem o seu ponto de vista em relação às manifestações ocorridas em SP. Isso sim me faz acreditar que o Brasil está acordando: ver pessoas jovens encorpando a massa dos revolucionários!

É disso que precisamos: pessoas que saibam argumentar e que tenham a coragem de verbalizar, coerentemente, as suas ideias e indignações!!!!

Bom domingo a todos!!!
Beijo da Jô!!!

Protestos, lutas, indignação = violência, vandalismo e baderna?

Fonte: Google imagens

O que dizer de todas essas manifestações que têm ocorrido ultimamente no Brasil?
O Brasil "acordou?"

Acho que tudo que movimenta denota “VIDA!” Vejo o ato de lutar como ato de bravura daqueles que, infelizes com a sociedade posta (os valores que têm se perdido, as desigualdades, a inflação que aumenta não somente os preços, mas também, a indignação do povo brasileiro e a consequente revolta oriunda da desvalorização do ser humano: não somente como profissional, mas sobretudo, ferindo a dignidade da pessoa humana, tão enfaticamente colocada no texto constitucional sendo quase que um mandamento ditado pela Carta Magna de nosso país), clama por mudanças!
O movimento de protesto é libertário, democrático, histórico!
A indignação é o primeiro passo para sair da zona de conforto e do marasmo!
A luta coletiva empodera as pessoas e dá força às massas!
A voz que se junta ao coro dos revolucionários promove o “Coral da Metamorfose.”
Um povo unido e fortalecido deixa o governo acuado.
A nação que cobra, luta, acompanha, fiscaliza e participa é aquela que reconhece o seu verdadeiro lugar fazendo jus ao exercício de sua própria cidadania.
Sou favorável sim, à voz do povo!
Agora, se o Brasil acordou (como andam dizendo por aí), eu ainda não sei. E, se por ventura acordou, confesso que vejo esse despertar como algo positivo no sentido de lutar pelos próprios direitos, porém, quando vejo pessoas engrossando a massa pelas badernas, pelos vandalismos: pixando patrimônios históricos, apedrejando ônibus, queimando lixo, se rebelando para cima dos policiais, focando a sua fúria em direção antagônica àquela que lhe originou, eu penso que um país que pretende acordar, de verdade, deveria utilizar armas ideológicas, estratégias embasadas em representantes que pudessem promover paralisações sim, mas apenas com argumentos bem fundamentados, inteligentes! Não penso que atos inconsequentes tragam mudanças tão benéficas, até porque tem muita gente ferida nisso tudo! Não é destruindo e danificando o patrimônio “público” - que somos nós os mantenedores- que o povo vai mostrar que mudou, que evoluiu, que cansou de ter colocado em condições de desrespeito! Não! Se é preciso rebaixar para se sentir grande ou capaz, penso – no meu modo de ver- que alguma coisa está errada!
Para mim, o povo acorda quando se torna um sujeito ativo, quando começa a se interessar por questões políticas não para colocar nas redes sociais comentários falando do país como se não pertencesse a ele: “ até que enfim, o povo brasileiro acordou!”
O povo? E você: não faz parte deste povo?
Não é só se recusando a torcer pelo Brasil na Copa das Confederações que mostrará que está indignado com o país!
Não é só vaiando a presidenta Dilma que a mudança, de fato, se instalará!
Não é um grupinho isolado aqui, outro ali, que tudo se resolverá! Não, se faltar consistência, organização, conscientização e coerência!
Na minha humilde opinião, não!
Para mim, cada grupo deve eleger os seus representantes para lutar pelas suas causas: o pessoal da Saúde cobrando as carências em sua área, os da Educação reivindicando a valorização remuneratória de sua profissão, as pessoas que atuam na dimensão social sendo porta-voz dos problemas do povo e assim por diante. De grupos em grupos, o povo vai se fortalecendo, ganhando força, se impondo!
Sinceramente, para mim, se o povo acordou com a fúria nas mãos, agindo com vandalismo e violência, entristeço-me e reconheço ainda mais a importância do ensino, da Educação, do conhecimento e da assertividade em meio às lutas sociais.
É fácil criticar o povo de Istambul,  países que vivem em conflitos constantes, povos cuja religião é a base da alienação, pessoas de países cujas mulheres são vistas como objetos, nações em constantes guerras. Difícil é olhar para o próprio “umbigo” de nosso país, ver que o “seio” de nossa sociedade não dá conta de “amamentar” a todos, o “pulmão” brasileiro – a Amazônia- está cada vez mais deficitário. Falta-nos ar! O ar da liberdade,  da autovalorização!
Temos boca, mas não temos vozes!
Temos gritos, mas não  formamos um “coro!”
Temos mãos, mas não “edificamos!”
Temos pessoas aglomeradas, mas não temos “grupos!”
Temos autonomia, mas não somos “livres!”
Temos o Império do Futebol, mas não somos “IMPERADORES DA EDUCAÇÃO!”
Temos a Democracia, mas não a utilizamos como ela mereceria! Somos democratas agindo como “anarquistas!”
No fundo, temos tudo (somos um país privilegiado por riquezas naturais) e não temos nada!

PS: Não quero que pensem que eu sou contra as manifestações, muito pelo contrário, a causa é nobre, mas as atitudes e as dimensões tomadas, de fato, não me agradam. Não vou ser “Maquiavélica” o suficiente para afirmar que “os fins justificam os meios!”
              
  Para mim, o verdadeiro protesto só  tem validade se, no final das lutas,  ainda for possível lembrar do motivo pelo qual se estava lutando!
Josimara Neves, 16/06/13

terça-feira, 4 de junho de 2013

Espiritualidade, genialidade e esperança


O que veio à sua cabeça depois de assistir ao vídeo?
Sentiu-se uma formiga habitando uma galáxia?



Eu acredito que o mundo pode se tornar em um lugar melhor para se viver. As crianças de hoje são as sementes lançadas a fim de que o amanhã se torne uma floresta do saber. Investir na educação infantil é, na minha humilde opinião, o maior investimento que podemos fazer para transformar o mundo. Sabedoria e genialidade pouco têm a ver com idade.

Apostemos nas crianças, afinal, são a prova de que a esperança pode trazer grandes transformações.

Lindo dia a todos vocês!!!!

Estou um pouco sumida, mas sempre que vejo algo que mereça ser compartilhado eu penso em vocês!!!

Beijo da Jô

domingo, 12 de maio de 2013

Feliz dia das mães!!!

Dedico o post de hoje a todas as mães maravilhosas deste mundo!!!Que Deus acalente sempre os corações desses seres de luz!!!

Querida mãezinha Maura



Não sei como é ser mãe, mas ser como é ter a melhor mãe do mundo!
Tenho a alegria de partilhar de um amor incondicional de uma mulher que na sua fortaleza, ocultava sua fragilidade.
Que, na sua força, escondia sua fraqueza...
Que, na sua luta, colecionava vitórias....
Que, na sua esperança, lutava por dias melhores...
Que, nos seus conflitos, visualiza a luz no final do túnel....
Que, em meio a tanta coragem, guardou os medos para não desistir de tentar!!!
Tenho a melhor mãe do mundo como cada filho acha que também tem...
Tenho em minha mãe a expressão maior do amor. Ela é a ponte que me liga a Deus... O portal do amor que me leva a outras dimensões... Não tem nada nesta vida que me faça tão feliz do que o abraço dela junto com o sorriso puro e aquele olhar angelical que me faz sentir especial!
Obrigada, Pai Celestial, pelo merecimento de ter um “anjo” como mãe... E a você, mãezinha, o meu mais puro e verdadeiro amor!!!  Obrigada por ter feito eu acreditar que dias melhores viriam, por ter me mostrado que a vida tem lá os seus cantos, por ter feito eu enxergar o lado bom das pessoas... Obrigada pelo excesso de purpurina depositado nos meus olhos, pelo amor demasiado que embora muito, sempre é necessário e suficiente!
Querida mãezinha, não sei como será a minha vida quando não estiver mais aqui, mas sei como seria se você não tivesse feito parte dela: ‘NADA!’
Obrigada por todas as manhãs, tardes e noites que esteve ao meu lado....
Obrigada por todas as primaveras, verões, outonos e invernos nos quais vimos o sol nascer, as árvores florirem, o vento soprar...
Obrigada, sobretudo, por amar-me incondicionalmente dizendo:
“____ Minha filha, eu te amo do jeito que você é!”
Isso não tem preço, mãe!!!! Não mesmo!!!

Te amo com todo o meu melhor!!!
Sua sempre,

Josimarinha

domingo, 21 de abril de 2013

Vivendo na natureza selvagem: a "selva" dos homens


“O âmago do espírito humano pede novas experiências.”

Josimara Neves


Muitas pessoas temem sair da comodidade de suas casas, da zona de conforto da própria vida só porque pensam que lá fora, no mundo extracasa, a “natureza é selvagem.” Mal sabem elas que a vida em si é uma natureza selvagem onde a todo instante nos deparamos com armadilhas que constituem os empecilhos enfrentados durante a nossa jornada terrena. Deparamo-nos constantemente com “cobras humanas:” peçonhentas, traiçoeiras prontas para nos pegar desprevenidos e indefesos visando dar o “bote,” o golpe. Encontramos animais grandes que, pelo tamanho e pela presença, nos assustam, porém, só são grandes e nada mais. Muitas vezes subestimamos pessoas só porque aparentemente são pequenas, ingênuas e indefesas, porém, assim como insetos minúsculos, muitas são capazes de matar em decorrência de uma simples picada que, metaforicamente, no mundo humano pode ser o poder que a língua exerce em forma de calúnias, difamações, fofocas e palavras proferidas com a intenção de ferir intimamente a honra e paz.
No mundo selvagem, o leão é o rei da floresta. E eu me pergunto: por que será? Não é difícil responder, afinal, na natureza selvagem assim como na natureza hominal, ninguém se torna “’REI” se não se impuser a priori com a presença. O leão tem presença de palco, mostra-se dono de si, é capaz de se impor apenas com a presença, mesmo sem emitir um ruído sequer. A sua imponência, acompanhada da presença intimadora, naturalmente o transforma em líder dos animais e, mesmo que não fosse “coroado” rei, é fato de que a sua conduta já o faria exercer tal reinado indiretamente.
Na vida humana também é assim que funciona: pessoas se tornam líderes quando possuem presença singular, quando conseguem emitir através da postura algum conteúdo capaz de despertar olhares, chamar a atenção. Quando se mostram como são antes mesmo que os outros digam como devem ser. Quando falam por todos já que  nem conseguem se expressar. Quando desafiam os perigos da selva na medida em que eles surgem não sofrendo por antecipação:
“O elefante é maior do que eu, logo, ele irá me destruir.”
“ O guepardo é mais veloz então eu nunca chegarei primeiro.”
“ O  tardigrada é mais resistente sendo assim, jamais conseguirei sobreviver por tanto tempo como ele.” (http://www.animale.me/tardigrada-esse-e-o-animal-mais-resistente-do-mundo/)

 “O falcão tem asas e é extremamente veloz o que quer dizer que eu- nem sonhando- conseguirei chegar antes que ele.”
Na natureza selvagem hominal, “leão”  não é quem nasce “leão”, mas sim, quem se transforma em tal condição para enfrentar os perigos e as armadilhas que a floresta chamada “VIDA” revela constantemente. No mundo animal, eu não sei qual você seria, o que sei é que, certamente, no seu reino você já assume funções e comportamentos que marcam a sua presença. Tenha a certeza de que jamais se transformará em leão se tiver os pensamentos supracitados.
Leão, no mundo dos homens – míseras criaturas que se julgam superiores por serem “racionais”- é aquele que se recusa a se dar por derrotado, ao invés disso, luta até o fim. É o que pensa:
“o elefante pode até ser grande, mas ele é lento, então eu tenho chance de conseguir vencê-lo.”
“ o guepardo pode até ser mais veloz,  mas se no dia ele tropeçar e se machucar? E se acontecer alguma coisa que o impeça de ser tão veloz quanto costuma ser?”
“ O  tardigrada pode até ser um animal muito resistente, mas é minúsculo, vive em ambientes úmidos e tem pouca visibilidade, além do mais, pra que viver tanto tempo assim? Entre hibernar eternamente e viver pouco com intensidade, é melhor viver!”
“ o falcão pode até ter asas e ser rápido, mas pode ser que aconteça um vento forte e dificulte o seu voo. Pode ser que aconteça alguma coisa, naquele dia, que crie obstáculos para o seu voo rápido.”
Por fim, pessoas leoninas são aquelas que se recusam a ficar “esquentando o rabo” (terminologia usada no filme “Na natureza selvagem”) no sofá de suas casas, assistindo a caçada humana de um jovem checheno terrorista, reproduzindo aquele típico jargão:
“___ É, estamos no fim do mundo mesmo!”
Certamente o fim já chegou para quem deixou de se desafiar, para quem se aterroriza com o terrorismo no mundo não percebendo que se autoterroriza quando só consegue enxergar terror na vida!
Ser leão no mundo dos homens é só para quem, de fato, reconhece a sua própria natureza selvagem e instintiva. E, ao invés de esperar ser devorado, começa a reagir, mesmo que a única reação no momento seja a de “fugir”. Muitas vezes, fugir é atitude de quem se recusa a viver na mesmice de cada dia. Só foge do perigo quem ainda ama a vida a ponto de não entregá-la a qualquer onça faminta que apareça por aí. Pense nisso ou vai querer que o tempo passe, você envelheça e um jovem ousado chegue lhe dizendo:
“Olha você aí, um velho teimoso esquentando o rabo.”




O âmago do espírito humano pede novas experiências.”



Há quem diga que viver é matar um leão por dia, acho que o fardo da vida diminui quando a gente  mesmo se transforma em leão , pois assim, qualquer problema passa a ser pequeno diante de nossa força, coragem e astúcia. 

Bom domingo, leões e leoas!
Beijo da Jô

domingo, 7 de abril de 2013

Homens de Honra

12 passos para se olhar no espelho e se sentir honrado
Josimara Neves



  1. Fazer tudo o que vai ao encontro dos seus valores e ideais.
  2. Agir com conscientização e, sobretudo, com responsabilidade. Lembre-se: “tu te tornas responsável por aquilo que cativas!”
  3. Assumir a liderança de sua vida tornando-a uma empresa bem-sucedida. As falências interiores ocorrem quando desaprendemos a administrar as emoções, a equilibrar os sentimentos que nos adentram e aqueles que externalizamos.
  4. Fazer de cada momento o melhor possível: dar o melhor de si e, não necessariamente, tentar ser “o melhor”. Quando damos o melhor, o compromisso que assumimos é conosco mesmo, já quando tentamos ser “os melhores” entramos numa competição com terceiros e quase sempre, mostramos o quanto estamos mal resolvidos.
  5. Driblar as dificuldades, resistir à dor e dar a volta por cima: não há nada mais difícil do que superar as vicissitudes da vida com a cabeça erguida, contudo, quando conseguimos, sentimo-nos honrados e capazes por ter conseguido.
  6. Ser mai forte do que as forças opositoras: lutar contra os negativistas que não fazem outra coisa a não ser contagiar o ambiente com energias e pensamentos negativos acerca do mundo.
  7. Fazer-se de surdo quando as palavras o atingirem como um golpe certeiro no peito. Nem tudo o que nos é dito merece ser “registrado.” Chega uma hora na vida em que é necessário fingir-se de surdo como forma de usar um escudo protetivo para não se deixar ser atingido.
  8. Jogar a toalha não significa entregar os pontos, tornar-se fraco ou menos competitivo. Na vida a gente vai aprendendo que tudo aquilo que antes era sinal de coragem e de ousadia com o tempo, adquire outros significados. Fraco é aquele que tem que se fazer de forte quando ainda lhe resta a opção de jogar a toalha, porém, lhe falta o ato maior de coragem que poderia ter: reconhecer que pode e, sobretudo, tem o direito de jogá-la. Muitos criticam quem tem a atitude de se dar um “time”, de mostrar que está no seu limite seja físico, mental ou psicológico, mas poucos são corajosos o suficiente para interromper a luta não por covardia moral, mas sim, por conscientização e por autoconhecimento.
  9. Ir até ao fim: não precisa ser o fim que os outros traçaram pra você, mas até onde conseguiu chegar. Sinta-se feliz por: cada passo dado, cada gota de suor derramado, cada lágrima emitida, cada sonho que ousou sonhar, cada investimento feito, cada ilusão mesmo que tenha se transformado em frustração, por cada respiração dada, por todos os pesos que carregou, por tudo o que teve que se provar para atingir os seus objetivos.
  10. Caminhar seguindo em  frente sem medo de olhar pra trás: em outras palavras, não ter motivos para arrependimentos ou tristezas por ter adquirido a certeza interior de ter feito o melhor, dado o melhor, buscado o melhor e, sobretudo, tornado-se melhor!
  11. Enfrentar cada desafio não como obstáculo, mas como um meio que o direcionará ao sucesso!
  12. Olhar no espelho e ver o que os olhos antes não viam: alguém que é mais do que um corpo cansado: cheio de marcas, de arranhões, de cicatrizes cravadas na alma. Alguém que não vê as rugas meramente como uma questão de estética. Alguém que consegue enxergar cada história contida atrás das marcas de expressão e, ao vê-las, reconhece a verdadeira alma. Esse alguém caminhou muito, deu mais do que doze passos e hoje, ao olhar as fotografias amareladas, não consegue enxergar rostos, somente, vivências! São essas  vivências que – verdadeiramente- honram a existência humana!

Muitas vezes o que falta na vida é ser desafiado. A gente morre aos poucos quando perde a capacidade de se deixar ser desafiado. Enquanto existirem os desafios a vida terá sentido, sem eles não há razão para mudar e, com isso, os reais sentidos de existir vão se perdendo. Desafie-se sempre e conheça o prazer de lutar por algo que o dignifica!
Bom domingo e ótima semana!
Fiquem com Deus!
Beijo da Jô

domingo, 31 de março de 2013

Quando a vida pede um time!


“Por que é que os corações não são iguais?”
Josimara Neves


"Não são as nossas habilidades que revelam quem verdadeiramente somos. São as nossas escolhas.!" (Do filme Harry Potter)



Sou o tipo de mulher que enche a cara de água, se empanturra de poesia e de palavras doces, chora ouvindo música, ri até chorar de coisas bobas e ridículas, adora fazer de momentos formais uma oportunidade de quebrar o clima de seriedade.
Sou o tipo de mulher que fala o que pensa e deixa as pessoas com os olhos arregalados de espanto...
Sou o tipo de mulher que se tiver que escolher entre a companhia de qualquer homem e a minha solidão criativa, eu fico com a segunda.
Sou o tipo de mulher insatisfeita com aquilo que eu sei que posso ser melhor ou mesmo, ter mais. Por isso, não permito que me desvalorizem. Cheguei à fase do “agora ou nunca:” ou eu rompo agora com o que me afeta ou nunca conseguirei me impor.
Sou o tipo de mulher que não precisa de confete pra viver porque sei que a vida não é feita só de glamour ou só de alegria!
Sou o tipo de mulher que nem todos os homens gostam, muitas mulheres detestam e várias pessoas se incomodam com a minha presença devido à espontaneidade e à autenticidade peculiares a mim.
Sou o tipo de mulher que muitos olham, vários enxergam, mas poucos me vêem de fato. Preferiria ser vista por dentro a ser olhada por fora. Gostaria de conviver com pessoas que se preocupassem mais com sentimentos, valores, ideologias do que com bunda, peito e o corpo em si. Adoraria falar uma língua universal na qual houvesse comunicação, mas sinto que mesmo falando a mesma língua, a maioria das pessoas não fala àquela que eu desejaria conversar! É tanta superficialidade para todos os lados que qualquer coisa que eu diga, por mais que seja uma gota d’água, soa como o oceano tamanha a distância que me separa do mundo de muitas pessoas que não fazem outra coisa a não ser: boiar na superfície.
Sou o tipo de mulher que tem fôlego para mergulhos intensos e profundos, mas não tenho saco para suportar coisas que eu julgo pequenas demais para merecer a minha atenção.
Quando era pequena, não entendia nada do mundo, mas busquei compreendê-lo. Comecei precocemente a minha viagem... E, desde então, não parei mais. Aprendi muito, vi muitas coisas as quais eu jamais poderei me esquecer...Foi tudo muito bom, mas  eu me cansei um pouco, não de viajar, mas de não ter encontrado companheiros de viagem dispostos a colocar em suas bagagens coisas pequenas que fazem a diferença. Momentos simbólicos: um sorriso, um abraço, um bilhete, um torpedo escrito quando se estava com saudade... Sinto falta de pessoas mais fortes para amar... Pessoas que arrisquem sem medo do que virá... Pessoas que joguem as cartas da manga fora e queiram, verdadeiramente, se entregar! Sinto falta de gente inteira: vejo frações de pessoas, fragmentos de indivíduos e pedaços de seres humanos que não conseguiram se recompor depois de feridos. Queria encontrar pessoas inteiras, mesmo que estivessem completamente coladas. Mesmo que fossem uma decoupage em pessoa...Mesmo que fossem um cristal rejuntado, um mosaico com pecinhas aglomeradas...Não me importaria estar ao lado de pessoas cheias de cicatrizes, de arranhões, de marcas e de feridas oriundas dos golpes da vida desde que elas, ainda assim, estivessem inteiras. Cansei de gente que ama pela metade, que se entrega apenas um terço, que é verdadeira apenas 25%. Cansei de gente que blefa 100% do tempo... Enjoei-me de pessoas que se ferem mais do que as próprias feridas já existentes e fazem da vida um mar de lágrimas.
Sei que para elas não é fácil lidar com os sofrimentos, mas para mim também não é fácil conviver com quem contagia o ambiente com negativismo e com profecias de catástrofes.
Como eu ia falando, eu não ou o tipo de mulher perfeita, nem santa e muito menos sem defeitos, muito pelo contrário, eu os tenho em penca, mas mesmo assim, luto ardentemente para mudar. Tento evoluir! Sequei as lágrimas do passado, derramo as de hoje com a certeza de que elas me fortalecerão ainda mais e com tudo isso, nunca me entreguei pela metade, não me permiti ser menos do que a totalidade, mergulhei de cabeça enquanto a maioria molhava apenas o dedão do pé. E o que eu ganhei com isso?
Não sei! Acho que envelheci cedo demais! Não foi amadurecimento, foi envelhecimento mesmo! Quando a gente amadurece, o peso das coisas diminui, quando se envelhece, o mesmo peso acaba se tornando mais pesado porque a força já não é mais a mesma. É isso o que eu sinto no momento: um fardo grande de ter que carregar comigo o que eu esperava ter companhia para carregar! Não o meu fardo, mas a experiência que só a vida é capaz de  proporcionar!
Mesmo cansada, continuarei a minha trajetória como viajante do tempo. Seguirei em frente, pois embora eu já tenha caminhado muito, ainda não cheguei aonde eu pretendo chegar. Não consegui beijar o vento e nem tocar as estrelas... Vou lá agora, preciso continuar a caminhada antes que a noite se antecipe!

                       Assista ao vídeo e veja a importância de seguir em frente!
                                                      " E pra onde me levaria?
                                                                 Em frente!"

                     Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=b0VIZv3cNDo

Boa semana!!!
Muita luz!
Beijo da Jô!