domingo, 10 de março de 2013

Viver: constantes buscas, grandes batalhas!


Tornando-me a “Gladiadora” da minha vida!
Josimara Neves


A  vida pede movimento! Viver é uma batalha constante, o que não significa dizer que temos que estar armados o tempo todo, sair ferindo e atirando para todos os lados, viver em estado de alerta, segurando o escudo  no peito para não se ferir e para não ser penetrado.

                                            Fonte: produto.mercadolivre.com.br

Viver em combate significa estar sempre pronto para a luta, não para brigar! Lutar é um verbo de ação que nos impulsiona a lançar o coração nos propósitos que fazem sentido pra nós! Lutar é estar pronto para enfrentar os percalços da vida com as armas as quais dispomos em mãos. Lutar é um comportamento que define quem vai vencer ou quem vai perder. Nem todo mundo que luta, ganha! Mas é certo de que quem nem chega a lutar perde sempre! Sendo assim, lutar é atitude de vencedor! Os perdedores têm medo do combate e vivem em conflito interno, para não dizer, “combate interior.”
O pior tipo de combate é aquele no qual se perde pra si mesmo. Vencer o (s) inimigo(s) é difícil, mas difícil mesmo é quando se descobre que o pior inimigo é aquele que habita em nós, que boicota a nossa capacidade de autorrealiazação, que nos autoflagela e que nos dá o ultimato de sentença de morte  enquanto ainda estamos vivos.
Um grande lutador, um grande guerreiro, um grande vencedor é aquele que para vencer não abandona os seus valores. É aquele que consegue vencer as dificuldades e superar os obstáculos porque não é desistente. É aquele que cai e ao invés de permanecer deitado, respira fundo, se refaz e sem saber como, adquire uma força tamanha que o faz levantar com ainda mais fome de vitória! É aquele que carrega no peito o brasão da vitória interior. É aquele que se recusa a escutar os que dizem: “você não vai conseguir!” É aquele que sabe o que veio fazer no mundo e enquanto não consegue não descansa! É aquele que não aprendeu na vida o que significa desistir. É aquele que sabe que a resistência se mantém quando o propósito continua! É aquele que se deixa guiar pela sua lanterna interior! É aquele que não se importa de se ferir na batalha se os ideais que o impulsionam a lutar não morrerem enquanto ele luta! É aquele que mesmo que ferido, sangrando por dentro, com a ferida estancada, ainda sim persiste porque prefere morrer em combate a entregar-se e jogar a vida no lixo! É todo aquele que luta porque o seu sonho é maior do que qualquer estatística negativa que profetiza o fracasso.
É todo aquele que sabe que se a sua vez ainda não chegou, por certo ela  chegará!
Lutar é atitude de guerreiro que, escalado para defender a honra de sua própria vida e de seus sonhos, não hesita em vestir a sua roupa de combate, armar-se de coragem interior, subir em cima de um cavalo e partir em busca do novo, do desconhecido, do futuro incerto! Tudo isso por uma única razão: ser convocado a lutar por algo que acredita e que, pelo qual, daria a sua própria vida se preciso fosse! Esse é o guerreiro que eu admiro e é a guerreira que eu tento ser! Não é fácil lutar pela vida e por um sonho quando se está rodeado por combatentes “mortos”, mas é o que me fortalece quando penso que o desejo de lutar que habita em mim é maior do que o medo de ter vivido sem ao menos, lutar! Meu espírito de luta a cada dia me aproxima mais da grande “Gladiadora” que sonho em ser!

 

 Se eu morresse hoje, gostaria que estivesse escrito em minha lápide:
“Aqui jaz alguém que, lutando por um sonho, morreu em pleno combate!”     
Essa sou eu!
                                         
 Assista a esse vídeo e descubra o gladiador que existe em você!


Bom domingo!
Beijo da Jô!

sexta-feira, 8 de março de 2013

O que você quer ser quando crescer?



                                                             Pense bem!
 Se pudesse voltar ao passado o que responderia se lhe perguntassem:
"__ O que você quer ser quando crescer?"
E agora eu lhe pergunto:
___ Você conseguiu "ser?"


Autoria: Josimara Neves

                                            Fonte: theaverittfam.blogspot.com

Tudo começou com essa pergunta. Certamente é a primeira de muitas que as pessoas nos fazem em momentos diferentes de nossas vidas. Pra ser sincera, não me lembro de perguntarem isso pra mim, mas já cansei de presenciar esse tipo de questionamento feito às crianças. Como se elas pudessem saber do futuro, como se só fossem alguém quando crescessem, como se ser criança fosse um mini-projeto de gente. O mais engraçado é que as respostas são assim: médico, engenheiro, advogado, professor, artista, jogador de futebol, modelo e por aí vai. É assim que elas sabem responder, afinal, os adultos têm o péssimo hábito de falar sem explicar e elas não são mágicas para adivinharem  que crescer não é simplesmente, tornar-se “grande” no tamanho, ficar maior do que a mamãe ou do que o papai.
Como é que elas poderiam saber que crescer é um acontecimento que nos acompanha a vida inteira?
Como  poderiam deduzir que muitas vezes o tamanho de nossa altura não diz nada sobre o tamanho de nossos sonhos?
Como saberiam que a gente cresce a vida inteira e muitas vezes morre como se fosse um pigmeu?
Como imaginariam que é impossível crescer em todos os aspectos da vida?
Como descobririam que a grandeza da alma nem sempre corresponde à grandeza física?
Como pensariam que crescimento embora seja um fato natural da vida é um processo dolorido?
Como entenderiam que não basta uma profissão para ser grande?
Não, tudo isso é muito complexo até para os adultos, quem dirá para as crianças. O que me incomoda nesse tipo de questionamento é que, comumente, o “ser quando crescer” só diz respeito à  profissão ou a algum desejo de ter algo ou visibilidade. Preparamos as crianças para ser profissionais, mas não nos preocupamos como elas serão como “pessoas.”
A maioria cresce, estuda, se sente cobrada de ter que escolher por uma profissão, pensa no mercado de trabalho, se culpa, se sente pressionada a ter que ser “alguém,” porque enquanto não responder aos outros àquela pergunta: “o que você quer ser quando crescer?” não conseguirá ser “alguém.”
Tristemente eu vejo o mundo cheio de muitos “alguéns” que se formaram em universidades, fizeram mestrado, doutorado, pós-doutorado e anseiam fazer o curso que é a sensação do momento, o Top- master: “CESCFDD(Curso Exra-Superior Com Formação em Deusologia).” Grandes “alguéns” em titulação, mas que por dentro, são os tais do “Zé-ninguém.”
Cresceram sim, não há de se duvidar! Mas se esqueceram de crescer em outros aspectos. E agora? Qual é sua pergunta da vez:
Adolescente: o que você quer ser quando “adultecer?”
Adulto: o que você quer ser quando envelhecer?
Idoso: o que você conseguiu ser na vida?

                                         Fonte: paperdollsgyn.blogspot.com

Se eu pudesse voltar ao passado (coisa que eu não gostaria), quando  era criança, só para alguém me perguntar: “o que você quer ser quando crescer?”
Acho que hoje eu responderia:
Quero ser feliz...Quero dar conta de suportar as minhas emoções...Quero chegar à idade adulta e saber que o que define quem eu sou não é a minha profissão, nem o meu sobrenome, nem o lugar onde eu trabalho, nem o carro que eu tenho, nem a roupa que eu visto, nem as titulações que eu conquistei, nem os lugares que eu freqüento, nem as companhias que eu ando. Não quero que me conheçam por eu ter 1, 64m de altura, calçar 37, ter 29 anos, com RG. MG.111111111111, CPF 0000000000-22! Não, eu não quero! Quero ter IDENTIDADE e não, RG.
Quando eu crescer eu não quero ser um código de barras nem uma combinação binária numa linguagem informática. Não quero ter uma memória com potencial de armazenamento de 1024 gigabytes. Só quero ter lucidez e sanidade suficientes para eu me lembrar da fisionomia das pessoas que me marcaram, dos acontecimentos que me tocaram, das vivências que em mim habitam, da saudade repentina que me faz lembrar dos lugares onde a minha alma deixou pra trás um sapato, um sorriso, uma pessoa, um sentimento,  sei lá, uma coisa qualquer que anseia em ser resgatada!
 Não quero ser um robô que se mistura com a própria máquina com a qual trabalha.  Não quero nada disso!

                                       Fonte: enkaraverdade.blogspot.com
             Então, pequena Josi (aqui eu ainda sou criança), o que você quer ser quando crescer? 

Qualquer coisa que me faça sentir que eu ainda sou “alguém!” E, melhor: “alguém que, apesar de ter crescido pouco na estatura, nunca desistiu de se tornar uma “gigante” por dentro, mesmo que seja uma    “pequenina GIGANTE!”
No restante: o mais, pra mim, é menos!

(...) O tempo passou (...)
Não sou mais criança, parei de crescer na estatura, porém, não deixei de crescer/ amadurecer emocionalmente e quer saber? Acho que por mais que eu “seja”, ainda sim, nunca serei toda eu. Acredito que viver é a maior faculdade que me capacita para “ser”, mas “ser” é um curso que só se finaliza quando esse “ ser” não mais existe! Viver pra mim às vezes é ilógico: um grande paradoxo dialético hieroglífico! Vai entender? rsrsrs

                                            Fonte: paperdollsgyn.blogspot.com

Vídeo Motivacional: o melhor de 2012
Qual é o seu sonho?
PS: usei alguns "neologismos" o que implica que não são palavras escritas de acordo
 com a Norma Culta!
Finalizando:

 Pra mim, a vida tem duas fases de crescimento:
Natural/ crescimento físico: quando a gente cresce fisicamente e depois estaciona;
Opcional/ maturidade emocional: quando a gente estaciona no crescimento físico e daí sim, escolhe – verdadeiramente – crescer! Nesse caso, crescimento = amadurecimento.

                Já são 02:20h da manhã, preciso ir, meus queridas e minhas queridas!!!
                                                           Beijo da Jô

quinta-feira, 7 de março de 2013

Dia da mulher: o reconhecimento do nosso valor!


Feliz dia da Mulher!
                                                                     Josimara Neves


Toda mulher carrega no peito a essência única de “ser mulher.”
E o que é ser mulher? Como é ser mulher?
Pra mim, ser mulher é ter o coração maior do que a extensão dos braços, é ter o mundo inteiro dentro de mim e ao mesmo tempo, a certeza de que sempre sobrará espaço para mais amor, mais pessoas, mais carinho, mais sentimentos.
Ser mulher é ser complexa por natureza...
Confusa por ser assim: mulher!
É ser uma gangorra natural: um dia lá em cima, outro dia, lá embaixo!
É ter a necessidade de falar até esgotar: não as palavras, mas o que está sentindo...
É ser como a rosa: bela, perfumada, encantadora, mas que tem lá os seus espinhos...
Ser mulher não é ser gênero ou espécie, é ter a “alma feminina”...
Ser mulher é difícil, mas nem por isso, ruim... Ser mulher é se virar nos trinta para poder ser filha, mãe, esposa, profissional, amiga e ainda não deixar de ser mulher!
Ser mulher não é ser sexo frágil, mas ser emotiva, sentimental, perceptiva, intuitiva, ter aquele conhecido típico “sexto sentido.”
Ser mulher é tão único e complexo que às vezes é até difícil definir como é ser uma.
Ser mulher é ser tecelã do amor, é ser estrela na constelação de sua família, é ser flor no jardim da vida...
Ser colo que aconchega...
Peito que amamenta...
Coração que acolhe...
Sentimento que aquece...
Emoção que transborda...
Felicidade que se multiplica...
Ventre que gera e abriga...
Amor que compartilha...
Esperança que se renova...
Vida que gera...
Presença que faz a diferença!
Acho mesmo que ser mulher é um privilégio! Não precisa ser perfeita pra ser bonita, não necessita ser bonita pra ser perfeita... Não precisa seguir nenhum padrão para “ser mulher”, basta ser: cada uma do seu modo, do seu jeito, enfim, da forma que escolheu para ser feliz do que jeito que se é porque o mais importante não é COMO SER, mas sim, SER!
Parabéns a todas as mulheres:
Das guerreiras às fogueteiras...
Das casadas às solteiras...
Das sensíveis às duronas...
Das risonhas às choronas...
Das atrapalhadas às centradas...
Das crianças às adolescentes...
Das amadas às mal amadas...
Das temidas às destemidas...
Das controladas às inconseqüentes...    
Das tímidas às extrovertidas...
Das que fazem da vida um mártir...
Às que se tornam mártires na vida!
Das que lutam e não desistem
às que desistem sem lutar!
Das que sofrem por amor
Às que não desistem de amar!

Enfim, a todas aquelas que tiveram que aprender a pagar o preço de ser mulher, os meus parabéns por todas as lutas e por todas as conquistas! Feliz dia não da mulher, mas de lembrar que você é mulher! Então, só para concluir, reflita:
“ ____ Você já se tornou a mulher que sempre quis ser?”
Acorde, a hora é agora!


Um pouco sobre o meu jeito Josimara de ser mulher:

Sou mulher: decidi ser diferente, não de propósito, mas intencionalmente!
Decidi fazer escolhas ao invés de me lamentar pela falta de oportunidades!
Resolvi ter autoestima para saber que eu mereço ser valorizada!
Optei por usar a inteligência e não ser usada!
Resolvi cuidar da minha vida ao invés da vida alheia!
Sou mulher com opinião e não de opiniões!
Sou “pessoa física”, mas meu coração é de “direito privado”.
Não terceirizo sentimentos, não estou sendo privada de amar para achar que mereço migalhas de amor!
Não vim ao mundo para agradar, mas sim, para eu me encontrar!
Descobri que nunca é tarde para sair do casulo e voar!
A essa mulher que eu me tornei eu desejo um feliz dia da mulher!
Um brinde a todas as mulheres que estão em constante processo de autoconhecimento e de auto-valorização!  A vocês:

Feliz dia da Mulher!



 Um grande beijo da Jô!!!

Ps: imagens retiradas do Google/ imagens




terça-feira, 5 de março de 2013

Qual é o tamanho do seu apetite pelo sucesso?



Seja você o seu próprio ídolo!
Autoria: Josimara Neves

Tenha fome de conhecimento...
Tenha sede de aprender...
Tenha apetite para alimentar os seus sonhos...
Tenha força para lutar por eles!
Tenha paciência para esperar que se realizem...
Tenha fé que  irão se realizar...
Tenha persistência para não desistir de tentar...
Tenha calma para não se atropelar...
Tenha amor por aquilo que tenta buscar...
Tenha foco direcionado onde quer chegar!
Tenha resistência para continuar!
Tenha suplementos espirituais para ganhar força para agir!
Tenha em mente tudo que o que pretende conquistar!
Tenha dentro de si a certeza dos 3 "F:" Fé, Força e Foco!
Tenha também consigo a teoria dos 3 "A": Acreditar, Agir e Alcançar!
Aplique a teoria "DOT": Disciplina, Organização e Treinamento.
E guarde no seu âmago a certeza de que as falhas jamais serão sinônimo de fracasso se você as transformar em metodologias que o levarão ao sucesso!
Mantenha a qualidade de suas cordas vocais, pois você precisará delas quando conquistar a linha de chegada para poder gritar em alto e bom tom: "EU CONSEGUI! EU VENCI!"
Lembre-se:

Lutar sempre! Persistir e recomeçar todas às vezes em que for necessário. Desistir jamais!

Mantenha a autoria, afinal, eu ainda não sou conhecida pelo o que eu escrevo, mas isso não caracteriza o meu texto como "AUTOR DESCONHECIDO!"

Valorize quem escreve! Divulgue, mas com a devida autoria!
Boa noite e bons sonhos!
Beijo da Jô!


“Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi”
By Josimara Neves

  
É covardia deixar de arriscar por medo de sofrer! E quem não sofre nessa vida?
É fraqueza deixar de enfrentar por medo de perder! E quem não perde nessa vida?
É frustração deixar de sonhar por medo de não realizar! E quem consegue tudo nessa vida?
É ilusão não se iludir achando que assim não terá decepções! E quem não se decepciona nessa vida?
É besteira manter o controle de tudo achando que a vida é previsível! E quem sabe de tudo nessa vida?
Tudo o que a gente faz tentando ser racional demais para não sofrer é uma forma ao avesso de sofrimento. Nascemos! Esse foi o maior trauma de nossa vida: tivemos que aprender a adaptar a um ambiente menos aconchegante do que o útero. Tivemos que aprender a nomear as coisas do mundo, a falar uma língua que até então era indecifrável, tivemos que aprender a decodificar cheiros, palavras, paladares, tatos, pessoas, lugares, sentimentos. Não foi fácil aprendermos a andar! Caímos sim e não foi uma única vez!Várias e várias, mas nem por isso desistimos de tentar. Antes de falarmos, as palavras eram sons que saiam de uma boca “desdentada”, muitas vezes em meio a babas e a sorrisos largos e espontâneos. Mãe era “mã”, depois “mã-mã” e, até que um dia, saiu a palavra inteira: “mamãe!” Não saiu formada na primeira vez, mas quando foi pronunciada inteira foi recebida com uma “festa:” ___ Ele/a falou “mamãe” pela primeira vez!
Não foi fácil falar “mamãe”, assim como também não foi quando aprendemos a segurar os talheres, a ir ao banheiro sem a ajuda dos outros, a amarrar o cadarço do tênis, a escrever A-E-I-O-U! Esquecemo-nos do quanto foi difícil ganhar a corrida contra milhões de espermatozóides para chegarmos a ser fecundados! Não nos lembramos de nada disso! Crescemos e ao invés de mantermos a curiosidade infantil e o desejo de descobrir sobre o mundo, “emburrecemos!” Deixamos de tentar por medo! Quando éramos crianças, bastava alguém esticar os braços dentro de uma piscina que pulávamos como se aqueles fossem os braços mais seguros do mundo, mesmo que não fossem! Quando éramos crianças, a comida era gostosa e não existia nenhuma caloria que alterasse o seu paladar. Quando éramos crianças, a felicidade era gratuita: pular a enxurrada era o máximo! Correr atrás do caminhão de “fumacê” (assim que a gente chamava) era adrenalina pura! Olhar para o céu quando avistava um avião e gritar:
 “___ Joga papel!” Era como se a gente falasse com Deus! Como era bom o pão com manteiga antes de saber que existia presunto e muçarela (é com ç mesmo, viu?)! Pra mim, rico era quem tinha piscina de mil litros, comia bisnaguinha Seven Boys e Danoninho! Hoje eu sinto falta desse tipo de riqueza! Sinto falta da companhia do diário que era um grande amigo!
Não fui muito artiosa/ arteira, mas vivi todas as emoções que eu pude viver! 

Já fui melancólica ao extremo, já respirei nostalgia, já fui histérica ao máximo, já falei demais, já dei gargalhadas altíssimas que incomodavam as pessoas infelizes, já me apaixonei inúmeras vezes, já me frustrei centenas de vezes, já acreditei muito em que não merecia, já derramei lágrimas (muitas, centenas de gotas! rs), já troquei de roupa, me arrumei, me perfumei esperando pessoas que nunca vieram e que se foram antes de me darem uma resposta, já escrevi cartas apaixonadas, já fiz poemas como prova do que eu sentia. Já marquei e fui marcada, já sofri e fiz sofrer! Já ri de mim mesma! Já desisti  muitas vezes e em outras, quase, mas persisti! Já dormi chorando, já acordei sorrindo, já chorei de tanto rir! Já vivi mais do que os meus quase trinta anos podem me dizer, as conseqüências disso ficaram registradas nas rugas de minh’alma envelhecida prematuramente! Às vezes eu me sinto cansada, então brinco com os meus botões: “eu não nasci cansada, eu já nasci vivida!”
E é assim que eu vivo: carregando no peito a bravura de ser os anos que a minha alma tem! Levo comigo um grande ensinamento do Rei Roberto Carlos:
“Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi!”

                                            Fonte: Google/imagens

Isso me basta! Tenho história (s) para contar! E, o melhor, a minha história! Tenho uma vida minha! Sinto orgulho de saber que eu nunca precisei terceirizar a minha existência! No momento, quero cuidar dessa vida: a minha! Não quero saber de fofocas nem de tragédias! Quero cuidar do que me interessa e valorizar o que sempre foi importante para mim: a essência!

                                    Fonte: cantinhotiasonia.blogger.com.br

                                         Fonte: www.facebook.com

                                                Fonte: valentinarosin.blogspot.com

Há duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons. 
                                       ( Carlos Drummond de Andrade)
                                             Fonte: thalitanoadya.blogspot.com

Devemos aprender durante toda a vida, sem imaginar que a sabedoria vem com a velhice. ( Platão)
                                                       Fonte: doritaporto.blogspot.com


Quando a velhice chegar, aceita-a, ama-a. Ela é abundante em prazeres se souberes amá-la. Os anos que vão gradualmente declinando estão entre os mais doces da vida de um homem, Mesmo quando tenhas alcançado o limite extremo dos aos, estes ainda reservam prazeres. (Sêneca)


                                      Fonte: mensrefllexivas.blogspot.com
A velhice é um estado de repouso e de liberdade no que respeita aos sentidos. Quando a violência das paixões se relaxa e o seu ardor arrefece, ficamos libertos de uma multidão de furiosos tiranos. (Platão)

                                                   Fonte: www.rodrigooller.com




domingo, 3 de março de 2013

Quanto custa um milagre, você sabe?


 Está disposto a pagar o preço?
Autor desconhecido


Bom dia, pessoas queridas!
Hoje eu resolvi postar uma mensagem que  recebi por e-mail e que me fez refletir bastante. Se fez bem para mim imagino que possa fazer a você também, razão pela qual eu não escrevi nada de minha autoria. Aos domingos começarei a postar mensagens de cunhos existencial, filosófico e motivacional para alimentar a alma e proporcionar certo preenchimento interior. Espero que goste e que continue sempre presente aqui comigo!!!


Uma garotinha foi para o quarto e pegou  um vidro de geléia que estava escondido no armário e derramou todas as moedas no chão.
  
Contou uma por uma, com muito cuidado, três vezes. O total precisava estar exatamente correto. Não havia chance para erros.
 Colocando as moedas de volta no vidro e tampando-o bem, saiu pela porta dos fundos em direção à farmácia Rexall, cuja placa acima da porta tinha o rosto de um índio.
 Esperou com paciência o farmacêutico lhe dirigir a palavra, mas ele estava ocupado demais. A garotinha ficou arrastando os pés para chamar atenção, mas nada. Pigarreou, fazendo o som mais enojante possível, mas não adiantou nada. Por fim tirou uma moeda de 25 centavos do frasco e bateu com ela no vidro do balcão. E funcionou!
 - O que você quer? - perguntou o farmacêutico irritado. - Estou conversando com o meu irmão de Chicago que não vejo há anos -, explicou ele sem esperar uma resposta.
 - Bem, eu queria falar com o senhor sobre o meu irmão -, respondeu Tess no mesmo tom irritado. - Ele está muito, muito doente mesmo, e eu quero comprar um milagre.
 - Desculpe, não entendi. - disse o farmacêutico.
 - O nome dele é Andrew. Tem um caroço muito ruim crescendo dentro da cabeça dele e o meu pai diz que ele precisa de um milagre. Então eu queria saber quanto custa um milagre.
 - Garotinha, aqui nós não vendemos milagres. Sinto muito, mas não posso ajudá-la. - explicou o farmacêutico num tom mais compreensivo.
 - Eu tenho dinheiro. Se não for suficiente vou buscar o resto. O senhor só precisa me dizer quanto custa.
 O irmão do farmacêutico, um senhor bem aparentado, abaixou-se um pouco para perguntar à menininha de que tipo de milagre o irmão dela precisava.
 - Não sei. Só sei que ele está muito doente e a minha mãe disse que ele precisa de uma operação, mas o meu pai não tem condições de pagar, então eu queria usar o meu dinheiro.
 - Quanto você tem? - perguntou o senhor da cidade grande.
 - Um dólar e onze cêntimos -, respondeu a garotinha bem baixinho. - E não tenho mais nada. Mas posso arranjar mais se for preciso.
 - Mas que coincidência! - disse o homem sorrindo. - Um dólar e onze cêntimos! O preço exato de um milagre para irmãozinhos!
 Pegando o dinheiro com uma das mãos e segurando com a outra a mão da menininha, ele disse:
- Mostre-me onde você mora, porque quero ver o seu irmão e conhecer os seus pais. Vamos ver se tenho o tipo de milagre que você precisa..
 Aquele senhor elegante era o Dr. Carlton Armstrong, um neurocirurgião. A cirurgia foi feita sem ônus para a família, e depois de pouco tempo Andrew teve alta e voltou para casa.
 Os pais estavam conversando alegremente sobre todos os acontecimentos que os levaram àquele ponto, quando a mãe disse em voz baixa:
 - Aquela operação foi um milagre. Quanto será que custaria?

A garotinha sorriu, pois sabia exatamente o preço:
 um dólar e onze cêntimos! 
- Mais a fé de uma criancinha.
 Em nossas vidas, nunca sabemos quantos milagres precisaremos.
 Um milagre não é o adiamento de uma lei natural, mas a operação de uma lei superior. Sei que você vai passar esta bola pra frente!



                                                                Milagres (Albert Einsten)

                                                        Pode ser que um dia nos afastemos...
                                                        Mas, se formos amigos de verdade,
                                                        A amizade nos reaproximará.

                                                        Pode ser que um dia não mais existamos...
                                                        Mas, se ainda sobrar amizade,
                                                        Nasceremos de novo, um para o outro.

                                                        Fonte: annealves.blogspot.com

                                            Pode ser que um dia tudo acabe...
                                            Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
                                            Cada vez de forma diferente.
                                            Sendo único e inesquecível cada momento
                                            Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

                                            Há duas formas para viver a sua vida:
                                            uma é acreditar que não existe milagre.
                                            A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

Bom domingo e muita esperança a todos!
Beijo da Jô

sábado, 2 de março de 2013

Depressão: quando a luz insiste em não acender!


Quando  “desistir” ocupa o lugar de “existir”
By Josimara Neves

Levantar?
Lutar?
Sonhar?
Amar?
Sorrir?
Trabalhar?
Comer?
Passear?
Viver?
Tudo isso pra quê?

Pergunta o depressivo pra si mesmo. Afinal, desânimo, falta de entusiasmo, desinteresse e apatia todos nós sentimos vez ou outra, mas para o depressivo isso tem um peso muito maior. Não é aquela tristeza que uma noite bem dormida de sono é suficiente para acabar com ela. Não é aquele desânimo de cansaço que com um final de semana bem relaxado possa repor as energias e a segunda-feira começará bem. Não é aquele tipo de ”deprê” que a gente sente vez ou outra em um final de semana chuvoso e nostálgico no qual basta uma sessão- cinema em casa com pipoca e tudo fica “zen.” Não é aquela resistência em levantar da cama por preguiça ou porque ela estava tão aconchegante que, por alguns instantes, o desejo que passa na cabeça é ganhar na megasena só para poder escolher os horários para trabalhar e poder levantar tarde!
Não! Para o depressivo a intensidade das emoções e dos pensamentos negativos é muito maior! Enquanto para alguns os momentos de tristeza seriam como carregar um saco de arroz de cinco quilos, para o depressivo, isso equivaleria a uma tonelada. (analogia meramente ilustrativa). Enquanto para os não-depressivos certo problema é visto como uma “formiguinha”, para o depressivo, essa “forminha” é vista numa lupa que a transforma em um “dinossauro tiranossauro rex” que irá devorá-lo a qualquer instante fazendo-o se sentir impotente, incapaz, sem força, sem reação, sem condições de mover: paralisando-o!
A depressão é doença, não é frescura! Sendo assim, respeite a dor alheia, ajude as pessoas que você ama e que estão em tais condições a buscar acompanhamento psicológico e quando necessário, psiquiátrico! Essa história de que só louco precisa de tais tratamentos é historinha da época da carochinha. Nos tempos modernos, o estresse tem impacto direto com a depressão, os altos níveis de (auto)cobrança, a falta de tempo para “viver” momentos de lazer: sem pressa, sem horário, sem prazer e sem ter que cumprir metas tem feito muitas pessoas adoecerem.
Cobranças X Pressão X Metas X Buscas não concluídas X Perseguição pelo “TER” = depressão! Não sobra tempo para sentir, não dá tempo de refletir, não tem espaço para ser “humano”. Vivemos na era das sociedades automatizadas que nos transforma em robôs com atitudes programadas, com falas prontas, com tarefas pré-definidas. Estamos condicionados a viver sobre planejamento e programação de forma que quando a “ficha cai” fazendo-nos perceber que temos sentimentos, que somos movidos a emoções e a sensações, bate um desespero: Eu não posso ficar doente agora, tenho que entregar o meu projeto”; “Sai de mim, tristeza! Você não me pertence!” ; “Estou com virose, deve ser baixa resistência!”
Quem é você que não pode ficar doente? Quer dizer que você pode escolher o momento certo pra ficar doente? E quando será esse momento?
Sai de mim, tristeza? Você não pode se sentir triste, por quê? Não sabe lidar ou tem medo de enfrentá-la? Tem medo de descobrir que sem “projetos” você não tem vida própria? A sua existência se resume em “projetos?” Então, que tal começar a montar o seu “projeto de vida?”
Então quer dizer que a baixa resistência é um corpo estranho que invade o seu sistema imunológico, amarra as suas mãos e pernas, venda-lhe os olhos, tapa a sua boca, tira as suas defesas e lhe coloca como refém de si mesmo?
Se você se encaixa no que foi falado, pare conscientemente e reflita agora mesmo, não espere ter que parar obrigatoriamente para depois refletir. Escolhas conscientes são tomadas por pessoas que conseguem ter as rédias da própria vida, do contrário, a vida se torna uma versão original da descrita por Zeca Pagodinho: “deixa a vida me levar, vida leva eu!” Quando a vida é quem o leva pode ter certeza de que os caminhos que virão terão conseqüências drásticas!
A depressão não tem uma única causa, muito pelo contrário, há incidência em caso de pessoas cuja família tenha forte tendência hereditária. Em decorrência de situações estressantes envolvendo mudanças, perdas, traição, medos etc. Situações envolvendo o diagnóstico de doenças crônicas e a iminência da morte, fatores orgânicos englobando a questão hormonal por exemplo. Uso de certos medicamentos que causam sintomas depressivos, além de exaustão, noites mal dormidas, assim como o clima e a temperatura: dias e noites nubladas, baixa temperatura anunciando o “inverno da alma.” 
Um fator assaz relevante também é as condições psicológicas e as exposições ocorridas nas fases da infância e da adolescência.

Segundo Dráuzio Varella, Depressão é a tristeza quando não tem fim, quadro muito diferente do entristecer passageiro ligado aos fatos da vida. É uma doença potencialmente grave que interfere com o sono, com a vontade de comer, com a vida sexual, com o trabalho, e que está associada a altos índices de mortalidade por complicações clínicas ou suicídio É a mais comum de todas as enfermidades psiquiátricas, acomete mais as mulheres e apresenta caráter recidivante: depois do primeiro episódio, a probabilidade de ocorrer outro é de 50%; depois do segundo, sobe para 75%; e, depois do terceiro, para pelo menos 90%.

Portanto, pessoa querida, arrume formas de se autoajudar! Eu sou uma daquelas pessoas que acreditam que ninguém no mundo poderá fazer por nós se nós mesmos não nos propusermos a fazer, ou seja, o médico pode ser o melhor do mundo, mas se você não quiser se ajudar, ele pouco poderá fazer por você! Não troque o verbo “existir” pelo “desistir”, pois se desistir de tentar, de começar ou de recomeçar é o prelúdio da própria morte. A gente não morre só quando para de respirar, na verdade, a gente morre quando os motivos que nos faz respirar já não existem mais!

PREVENÇÃO

“Pode-se prevenir a depressão mantendo-se a qualidade de vida, aprendendo a conviver com o estresse e os conflitos cotidianos, sabendo lidar com as adversidades, não sucumbindo diante dessas situações. É necessário evitar o isolamento, procurando relações de parceria e cumplicidade, para compartilhar os sentimentos.”


“De tanto sermos tão observadores e ocupados, acabamos esquecendo das principais motivações de nossas vidas e de verdadeiras motivações que valem muito; o tempo as levam, e jamais as devolvem.” (Paula Bergh) 
Fonte: http://www.frasesparaface.com.br/ser-feliz-ate-onde-der-ate-onde-puder-sem/