Dedicado àqueles que têm asas na imaginação, não têm papas na língua, não temem a exposição, apreciam a autenticidade, agem com espontaneidade e possuem a estranha mania de perseguir a liberdade tornando-a sua própria expressão.
Extremistas
insensatos têm aos montes, assim como pessoas que se convertem em
alguma religião e acabam se esquecendo do passado nebuloso que tiveram.
Acho que tem muita gente que gasta energia desnecessária desfocando o
alvo do real problema, ou seja, o Brasil não está do jeito que está
porque somos pentacampeões no futebol, mas sim, porque não conseguimos
ser pentacampeões no ranking da Educação, da Saúde, do Transporte e de
tudo o mais!
O Brasil anda borbulhando ultimamente, são muitas questões em pauta e, entre tantas indagações, a polêmica do que se nomeia por aí de "Cura-Gay!" O que vocês acham disso? Será que após tratarem o homossexualismo como doença também surgirá algum tratamento de "embranquecimento" da população negra? Alguma proposta de enriquecimento dos "miseráveis"? Um tratamento de reversão da personalidade de presidiários? Alguma invenção mágica que torne os políticos em incorruptíveis? Ou será que daqui a algum tempo analfabetismo será considerado "virose epidêmica?"
Bem-vindos à sociedade do "enquadramento!" O que não se aceita, tende-se a "enquadrar!"
Reflitamos!
Josimara Neves
Assista a este vídeo no qual a jornalista detona o escritor de livro sobre cura-gay.
O Conselho Federal de Psicologia (CFP) considera um retrocesso a
aprovação do projeto chamado "cura gay" pela Comissão de Direitos
Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (leia nota oficial abaixo).
Segundo a conselheira do CFP, Cynthia Ciarallo, a resolução fere um
direito já consolidado constitucionamente. O conselho ressalta que, em
1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade do
rol de doenças.
"Temos avanços no Judiciário relacionados ao reconhecimento da união
estável, relacionados a possibilidade de adoção, tantos avanços hoje já
colocados. Agora temos um debate que não só compromete uma resolução de
um conselho profissional, mas o próprio debate acerca disso", disse
Cynthia. "Quando avançamos, de repente isso se torna um motivo a mais
para acirrar toda a violência que as pessoas com orientação homossexual
sofrem no país".
Aprovação
O projeto de decreto legislativo (PDC 234/11) foi aprovado nessa
segunda-feira (18) depois de várias tentativas de votação frustradas. O
projeto propõe a suspensão da validade de dois artigos de uma resolução
do Conselho Federal de Psicologia, em vigor desde 1999.
Os artigos dizem que "os psicólogos não exercerão qualquer ação que
favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas" e
que "não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos,
nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos
sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de
qualquer desordem psíquica".
Atendimento
Cynthia esclarece que nenhum profissional está impedido de atender a
homossexuais e nem os homossexuais estão proibidos de procurar serviço
psicológico por se sentirem desconfortáveis com a orientação. "Cabe ao
psicólogo esclarecer e compreender o sofrimento vinculado à natureza de
opção sexual como um processo que é gerado na própria sociedade", diz.
Segundo ela, o sujeito se sente desconfortável porque a própria
sociedade não o aceita e os profissionais estão proibidos de ter
atitudes preconceituosas.
O CFP recebeu o apoio da ministra da Secretaria de Direitos Humanos
da Presidência da República, Maria do Rosário. A ministra falou na
segunda-feira (18) durante reunião do Conselho de Defesa dos Direitos da
Pessoa Humana que o projeto significa uma intervenção nas atribuições
do CFP e que está ciente da responsabilidade de dialogar para que o
texto não seja aprovado de forma terminativa pela Câmara dos Deputados.
Identidade
A ministra disse que a opção sexual não é uma doença, mas "uma
identidade e a liberdade de identidade no Brasil é um direito a ser
preservado".
O texto ainda será analisado pelas comissões de Seguridade Social e
Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (inclusive quanto ao
mérito), antes de seguir para o Plenário. O CFP diz que espera que o
texto não seja aprovado na CCJ e que está conversando com os atores
envolvidos no processo.
Confira abaixo a nota do Conselho Federal de Psicologia.
"O Conselho Federal de Psicologia (CFP) vem a público manifestar
indignação mediante a aprovação na Comissão de Direitos Humanos e
Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM/CD) do Projeto de Decreto
Legislativo (PDC) nº 234/2011, do deputado João Campos (PSDB-GO), que
visa sustar trechos da Resolução do CFP nº 1/99, que estabelece normas
de atuação para as (os) psicólogas (os) em relação à questão da
orientação sexual. A votação ocorreu nesta terça-feira (18), na CDHM. O
debate foi marcado por uma discussão truculenta e arbitrária, que não
levou em conta os anseios da população dentro da “Casa do Povo”.
O voto foi realizado de maneira simbólica, onde o presidente da
comissão, o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), disse “os
favoráveis permaneçam como estão”. Também não foi observado o quórum
mínimo de parlamentares no momento da votação, que necessitaria de pelo
menos 10 deputados presentes. O pedido de contagem havia sido feito uma
hora antes, propiciando um cenário arbitrário de apreciação do PDC
234/2011.
Com a baixa representatividade de parlamentares durante a sessão, com
no máximo oito deputados presentes durante a votação, foi possível
observar que não havia quantidade suficiente de parlamentares que
legitimassem as decisões da CDHM. O que aconteceu na tarde desta
terça-feira configura um episódio triste para a história brasileira, que
enfraquece a luta pelos Direitos Humanos no Brasil e, consequentemente,
a Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
Vale lembrar que em nenhum momento, durante sua tramitação na CDHM,
foram levados em consideração argumentos contrários à aprovação da
proposta provenientes de diversos parlamentares, a exemplo do deputado
Simplício Araújo (PPS-MA), que por diversas vezes pediu a retirada do
assunto de pauta por considerar a proposta inconstitucional, e optou por
fazer seu voto em separado dos demais. A aprovação do PDC também foi
questionada pelo deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), ao considerar que a
Comissão extrapolou as competências ao legislar e revogar o “poder de
órgãos de classe”.
Os debates dentro da CDHM também deixaram de observar as
manifestações públicas da sociedade civil e de entidades que atuam na
área, a exemplo do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Conselho
Nacional de Saúde (CNS), Conselho Nacional da Juventude (Conjuve),
Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos
Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
(CNCD/LGBT), e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República (SDH/PR).
As atuações controversas da Comissão que – ao invés de proteger as
minorias, as perseguem – levaram o Comitê Brasileiro de Direitos Humanos
e Política Externa (CBDHPE) a optar, em 22 de abril de 2013, pela
suspensão da CDHM do seu quadro de entidades integrantes. A decisão
também levou em conta o fato da CDHM ter se fechado à participação da
sociedade. A Comissão de Direitos Humanos e Minorias tornou-se um espaço
de acirramento de disputas, suscetível ao retrocesso de direitos
conquistados pela sociedade junto a deputados verdadeiramente
comprometidos com os direitos humanos.
Parecer elaborado pelo CFP, na defesa de suas atribuições enquanto
autarquia, demonstrou a falta de embasamento dos os argumentos jurídicos
levantados pelo deputado João Campos, ao propor que os dispositivos da
Resolução do CFP se tornem sem efeito, “por não ter caráter
regulamentar, e por isso não podem constar de uma Resolução e sim de uma
Lei”. O documento do Conselho destaca “que a escolha por argumentos
jurídicos, pretensamente em defesa de prerrogativas do Legislativo,
assinalam, tão somente, o meio menos oneroso para evitar o debate de
mérito sobre práticas obscuras e violadoras dos Direitos Humanos que a
Resolução nº 1/99 do CFP, em muito boa hora, tratou de coibir”.
A Resolução do CFP foi elaborada em 22 de março de 1999, após exame
de denúncias sobre a ocorrência de práticas de “tratamento da
homossexualidade” por parte de profissionais da Psicologia e tendo em
conta o consenso vigente na comunidade científica internacional, os
princípios básicos da Constituição Federal e os compromissos mais
elementares em favor dos direitos humanos.
A norma estabelece que psicólogos e psicólogas tenham total liberdade
para o exercício profissional, o que é garantido pelos Conselhos
Regionais e Federal. Isso diz respeito à área que escolhem para
trabalhar, ao suporte teórico que selecionam e a muitas outras dimensões
profissionais, mas ela deve ser regrada pelos princípios éticos da
profissão. A Resolução CFP nº 1/1999 não cerceia o profissional. Sua
função precípua é acolher o sofrimento. Não há dispositivo editado pelo
CFP que impeça o atendimento, tampouco que proíba o profissional de
acolher o sujeito que chega ao consultório, ao hospital, ou a qualquer
outro espaço que se encontre o trabalho da Psicologia. Faz-se ainda
necessário repetir: não se trata de negar a escuta psicológica a alguém
que queira mudar a sua orientação sexual, mas sim, de não admitir ações
de caráter coercitivo e dirigidas pelo preconceito, como quando alguns
psicólogos afirmam que a homossexualidade pode e deve ser “invertida”.
A homossexualidade não constitui doença para carecer de tratamento,
nem distúrbio, tampouco perversão. Nesse sentido, a Psicologia pode e
deve contribuir com seu conhecimento para o esclarecimento sobre as
questões da sexualidade, permitindo a superação de preconceitos e
discriminações.
Após aprovação na Comissão de Direitos Humanos, o PDC 234/2011 ainda
passará pela apreciação das comissões de Seguridade Social e Família
(CSSF) e Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), antes de ir ao
Plenário da Câmara dos Deputados. O CFP vai continuar o movimento
contrário à aprovação do PDC em todas as instâncias onde a proposta
ainda vai passar na Câmara dos Deputados, mobilizando cada vez mais
atores envolvidos com o tema.
A autarquia tem a convicção de que ao final do processo prevalecerá o
respeito à Psicologia enquanto ciência e a profissão, e à decisão da
Organização Mundial de Saúde (OMS), que retirou a homossexualidade do
rol de doenças desde o dia 17 de maio de 1990. Acreditamos no respeito
aos Direitos Humanos e conclamamos os legisladores a participarem deste
amplo esforço na direção da garantia e promoção de direitos, para que a
“Casa do Povo” não seja cenário e palco da violação e do retrocesso."
Psicoletrando - Escola, sociedade e família: miopia coletiva
Josimara Neves, psicóloga e escritora Marília Neves, professora e escritora Contato:psicoletrandojm@gmail.com Blog: http://psicoletrandocomvoce.blogspot.com/
Vocês – escola, sociedade e família – se acham preparadas
para lidar com a deficiência visual? Sabem a diferença entre cego e
deficiente visual? Ver e olhar? Enxergar e ver? Enxergar e olhar?
A cegueira não é única e exclusivamente uma deficiência visual. Cegas
são as pessoas que podem ver e se recusam a enxergar. Cegas são as
pessoas contaminadas a ver o mundo com o globo ocular poluído por
negativismo. Cegas são as pessoas que só veem as mesmas coisas... Cegas
são as pessoas que nunca enxergam o que deve ser visto. Cegas são as
pessoas que fingem ser cegas para se esquivar de ver a vida! Cegas são
as pessoas que acham que ver, enxergar e olhar são a mesma coisa!
Ver uma flor é limitá-la a algo qualquer; já, quando se olha uma
flor, ela adquire vida própria, é mais do que qualquer flor, passa a ser
“flor com identidade”, porque foi vista, percebida, notada e
reconhecida em sua singularidade. A ideia é similar ao que Antoine de
Saint-Exupèry retrata em seu livro “O Pequeno Príncipe:”
Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto
inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade
de ti. E tu não tens necessidade de mim.Mas, se tu me cativas, nós
teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu
serei para ti a única no mundo... Mas a raposa voltou a sua ideia:
– Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço
um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol.
Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros
me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como
música.
E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O
trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma.
E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás
maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará
lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...
A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:
– Por favor, cativa-me! disse ela”.
Ou seja, pode-se dizer que ver é uma visão sem emoção. Olhar é um ver com atenção.
No sentido “exuperyano”, olhar é quando a visão é cativada pela
emoção transformando o que era sem vida em algo que passa a ter uma
essência singular e especial, sem a qual, nosso olhar já não mais
(sobre)vive.
Sendo assim, para nós, ser deficiente visual é mesmo uma provação
árdua, mas viver uma vida tendo a capacidade de vislumbrar o mundo sobre
o prisma do olhar da alma e não fazer isso é, na nossa concepção,
indubitavelmente, o pior tipo de cegueira que existe.
Cego é todo aquele que amaldiçoa a luz por viver na escuridão
da alma tornado-a noite sombria e fazendo das trevas seu habitat
natural! Cego é todo aquele que vê o mundo em preto e branco porque
imaginar uma vida colorida é utopia! Cego é todo aquele que venda os
olhos para as percepções do mundo. Cego é todo aquele que se recusa a
olhar o mundo com os olhos do coração! Não é à toa que dizem: “os olhos
são a janela da alma!”
É tempo de despertar, de dizer adeus aos profetas míopes que tentam
nos contaminar com suas visões trágicas e catastróficas. É tempo de
abandonar a miopia social que nos limita o olhar.
É hora de equilibrar a visão bipolar: nem só “Miopia (dificuldade de
enxergar de longe)” nem só “Hipermetropia (dificuldade de enxergar de
perto)”, afinal, precisamos aprender a olhar para todos os lados e para
todas as direções, romper com a dificuldade de enxergar só de perto, ou
mesmo, só de longe. Chegamos à era na qual quem se limita a enxergar só
porque vê, perde a chance de olhar!
O deficiente visual não distingue as cores das flores, mas ao
tocá-las é capaz de senti-las em sua verdadeira essência. Já cego é
aquele que enxerga as cores das flores, mas não consegue captar a sua
real essência. No mundo há os deficientes visuais cujos olhos são o
coração. E os cegos, cujos olhos são apenas: olhos!
Só se enxerga de verdade quando se olha com o coração! Aprendamos
então: escola, sociedade e família a olhar o aluno, o aprendiz, o amigo,
o vizinho, o familiar e o próximo, de um modo em geral, com os olhos
sem vendas: livre de preconceitos e de discriminações porque no fundo,
todos nós precisamos a aprender a utilizar melhor a nossa visão!
Eu gravei este vídeo de forma simples, sem contar com uma máquina de tecnologia avançada, mas foi a forma que eu encontrei de emanar o meu grito de protesto! Espero que gostem!
OBS: eu citei os argumentos do Jô Soares sobre os R$ 0,20, portanto, não me delonguei para especificar sobre outras profissões que assim como os professores e os médicos também carecem de atenção porque, de um modo em geral, não são devidamente remunerados! Eu também levanto esta bandeira!
Brasil, mostre a sua cara!
Abra os olhos!
Solte a sua voz e grite: “Verás que
um filho teu não foge à luta!”
É por esta luta que eu estou aqui
agora! Estou cansada da hipocrisia, dos eufemismos que escondem o preconceito
às avessas que existem em nosso país, das lacunas, dos déficits, dos hiatos que
separam a população carente dos milionários que enriquecem às custas da subalternidade!
Cansada de ver coroarem jogadores de futebol como se fossem reis e pagarem um
salário ínfimo aos professores.
Cansada de ver garotos da favela se
tornarem jogadores de futebol famosos e SE esquecerem de suas origens priorizando estádios a hospitais.
Será que se precisassem ser internadosemum Hospital lá perto da
Rocinha para lembrarem dos velhos tempos, iriam?
Cansada de ver Direitos Humanos serem
defendidos por quem acha que Homossexualismo é doença, tomou “Doril”,
vupt!O “gay” sumiu! E viva a sociedade
do enquadramento!
Cansada de ver direitos adquiridos
escorrendo por bueiro abaixo!
Cansada de impunidade, de corrupção,
de desrespeito ao ser humano! E por falar nisso, cadê você DIGNIDADE DA PESSOA
HUMANA que sumiu, sua linda? Saiu da Constituição Federal?
Cansada de saber que pessoas morrem
diariamente porque tem hospitais que não tem leitos, falta profissionais, falta
medicamento, falta tudo: vergonha na cara, investimento, prestação de conta!
Falta HUMANIZAÇÃO!
Cansada de multiplicar os meus vinte
centavos fazendo deles, verdadeiros milagres! Reproduzindo a crença de que o
pouco com Deus é muito e sem Ele não é nada!
Cansada!
Acho que foi o meu, o seu, o dele, o
nosso cansaço que fez o GIGANTE VULCÃO entrar em erupção! Porque antes que
totalizassem os vinte centavos, começou, segundo o levantamento do Jô Soares
com:
00,01 - a corrupção 00,02 - a impunidade 00,03 - a violência urbana 00,04 - a ameaça da volta da inflação 00,05 - a quantidade de impostos que pagamos sem
ter nada em troca 00,06 - o baixo salário dos professores e médicos
do estado 00,07 - o alto salário dos políticos 00,08 - a falta de uma oposição ao governo 00,09 - a falta de vergonha na cara dos governantes 00,10 - as nossas escolas e a falta de educação 00,11 - os nossos hospitais e a falta de um sistema
de saúde digno 00,12 - as nossas estradas e a ineficiência do
transporte público 00,13 - a prática da troca de votos por cargos
públicos nos centros de poder que causa distorções 00,14 - a troca de votos da população menos
esclarecida por pequenas melhorias públicas (pagas com dinheiro público) que
coloca sempre os mesmos nomes no poder 00,15 - políticos condenados pela justiça ainda na
ativa 00,16 - os mensaleiros terem sido julgados,
condenados e ainda estarem livres 00,17 - partidos que parecem quadrilhas 00,18 - o preço dos estádios para a copa do mundo,
o superfaturamento e a má qualidade das obras públicas 00,19 - a mídia tendenciosa e vendida 00,20 - a percepção que não somos representados
pelos nossos governantes É por todos os vinte centavos que, multiplicados,
transformam-se em bilhões de prejuízos nos cofres públicos! É pouco, seus corruptos de uma figa! (Alá L. C. Prates)
Pra quem não entendeu ainda: os vinte centavos, um por um:
00,01 - a corrupção 00,02 - a impunidade 00,03 - a violência urbana 00,04 - a ameaça da volta da inflação 00,05 - a quantidade de impostos que pagamos sem ter nada em troca 00,06 - o baixo salário dos professores e médicos do estado 00,07 - o alto salário dos políticos 00,08 - a falta de uma oposição ao governo 00,09 - a falta de vergonha na cara dos governantes 00,10 - as nossas escolas e a falta de educação 00,11 - os nossos hospitais e a falta de um sistema de saúde digno 00,12 - as nossas estradas e a ineficiência do transporte público 00,13 - a prática da troca de votos por cargos públicos nos centros de poder que causa distorções
00,14 - a troca de votos da população menos esclarecida por pequenas
melhorias públicas (pagas com dinheiro público) que coloca sempre os
mesmos nomes no poder 00,15 - políticos condenados pela justiça ainda na ativa 00,16 - os mensaleiros terem sido julgados, condenados e ainda estarem livres 00,17 - partidos que parecem quadrilhas 00,18 - o preço dos estádios para a copa do mundo, o superfaturamento e a má qualidade das obras públicas 00,19 - a mídia tendenciosa e vendida 00,20 - a percepção que não somos representados pelos nossos governantes
Se precisarem tenho outros vinte centavos aqui, é só pedir.
Um
dia, na faculdade, eu ouvi da boca de um colega que nós, universitários
(na época eu ainda era), éramos a elite pensante deste país. Confesso
que achei a fala dele muito pretensiosa, pois vi muitos "burguesinhos"
que estavam ali e pareciam "alienados" do mundo. Hoje, ao assistir a
este vídeo, pensei em quantos homens como este fazem parte da "elite
pensante" de nosso país, mas que vivem marginalizados da sociedade,
sendo formados pela UNIVERSIDADE DA VIDA!
Assim como vocês eu cansei de ver os
absurdos na politica, nas escolas, nos hospitais, na segurança e por
isso, resolvi mobilizar um grupo de comunicadores para estimular a nossa
população a se manifestar de uma forma ética e educada mas com toda a
firmeza e determinação.
Vamos tomar conta do Brasil ...Incompetentes e desonestos fora!
Gente, antes mesmo que leiam, gostaria de dizer: "eu não morri!" rs
Gosto de viver a vida intensamente como se fosse hoje o último dia , comemoro as minhas conquistas diárias com o lema do AA: "SÓ POR HOJE!" e tenho a estranha mania de escrever o meu obituário no dia do meu aniversário, pois vejo a transição da idade como algo que deixa muita coisa para trás para que muitas coisas novas possam acontecer, ou seja, é mentira quem diz que não morremos um pouquinho a cada dia! Quando mais eu "morro", mais "viva" eu me sinto! Espero que gostem!!!! Hoje, completando, 30 anos, eu gostaria de enterrar tudo aquilo que não tem mais razão de existir em mim! Que assim seja!!!
Meu auto-obituário!
29 anos!
Tão jovem na idade e tão “amadurecida”
na alma: assim era ela – Josimara – menina e mulher! Esperançosa, tinha todos
os sonhos do mundo dentro de si. Gostava de imaginar mundos fantásticos e
planetas mágicos. Imaginação fértil, criatividade a mil: poesia à flor da pele!
Viveu intensamente cada momento de sua vida, não era afeita a padrões e a etiquetas,
tinha dificuldade de saber se comportar: gostava mesmo era de rir e de falar
bobeira. Não queria saber se ali era lugar pra isso, para outros talvez não
fosse, mas para ela, qualquer lugar bastava!
Acreditou nas pessoas mais do que
elas mereciam, compartilhou emoções, se expôs: falou muito de si, riu alto, pintou
e bordou!
Soube amar como ninguém, sofria
de paixonite: vivia apaixonada! Desiludia-se também, mas sempre sorrindo! Dos
sofrimentos, tirou proveitos! Das tragédias, fez comédias! Aprendeu a rir das
desgraças da própria vida!
Vivia e não vivia. Via e não era
vista! Escondia-se do mundo! Sempre prezou a solitude! Cultuou o silêncio como
oração. Adorava música, artes e tudo o que lhe tocava intimamente!
Como psicóloga saia-se melhor escritora!
Como escritora, era psicóloga da
alma!
Como filha, uma eterna criança!
Como pessoa, parecia de “outro
mundo!”
Assim era ela: fácil de gostar,
mas difícil de compreender!
Buscou tanto, sonhou tanto, quis
tanto que morreu assim: “LUTANDO!”
Hoje, aos 29 anos, ela nos
deixou! Levou consigo os sonhos que ousou sonhar, as suas teorias infundadas,
as suas certezas incertas, as suas buscas incompletas, o seu otimismo
descabido, o seu romântico à moda antiga, a sua presença!
Deixou um pouco de si, levou
muito de nós! E pra trás, só lembranças!
Em seu túmulo, a autoconclusão da
vida:
Aqui jaz alguém que viveu sem reservas!
Eu fiz o que pude: nem mais, nem menos, apenas o que pude!
Não consegui ser perfeita, nem imortal.
Não consegui agradar a todos, assim como nem todos me agradaram.
Também, em nenhum momento, passou pela minha cabeçaque eu pudesse ser Deus!
Hoje encontro-me aqui – realizada- pois eu vivi uma vida que foi minha.