sábado, 12 de abril de 2014

Quando a arte fala ao coração!


A arte é algo que sensibiliza mesmo aquele que não entende nada sobre ela. E tudo isso porque a expressão da arte só faz sentido se consegue tocar almas, acalentar corações, causar arrepios, suscitar emoções, despertar sentimentos e sensibilizar pessoas. Desejo que todo artista consiga - antes de morrer - ver ao menos uma pessoa que seja, emocionar-se com o seu trabalho. Já vai ter valido a pena! 

Espero que tenham gostado dos vídeos! 
Beijos no coração de sua alma!
Josi

sábado, 29 de março de 2014


Pacto do amor: quando as pessoas se amam...
Josimara Neves


Em um contexto onde se vê tantas atrocidades, onde as tragédias são exibidas diariamente em noticiários e jornais que alimentam nas pessoas a sensação de que o mundo é ruim e as pessoas são más, é difícil acreditar em relações verdadeiras, sentimentos excelsos, atitudes nobres, pessoas capazes de abdicarem de seus sonhos para cuidar de quem precisa. É difícil, mas em meio a tantos acontecimentos e notícias ruins encontramos algumas pessoas, não muitas, que:

 sabem o real sentido de amar,

 conseguem doar sem esperar receber algo em troca,

 semeiam amor,

 lançam sementes de esperança, 

arrancam sorrisos de rostos entristecidos,

 acariciam faces envelhecidas,

 ouvem falas repetitivas de idosos que precisam repetir as mesmas histórias para se reconhecerem no tempo e no espaço,

cantam para dar à vida, uma trilha sonora digna de ser ouvida,

contagiam o ambiente com alegria para espantar a tristeza alheia.

Sim, é possível encontrar o real sentido do amor. Pessoas que amam verdadeiramente são patrimônio da humanidade, emanam para o mundo energia positiva, têm um magnetismo que as fazem ser diferenciadas. A todas as pessoas que exercitam o amor em suas vidas eu desejo que o coração seja a sua bússola sagrada e o céu, o seu norte. Desejo-lhes que sempre haja força suficiente para enfrentar as dificuldades, que  a fé seja renovada a cada dia impedindo que pensamentos de desistência tentem atrapalhá-las para que prossigam no caminho do bem.

Acredito que amar é a experiência que mais nos aproxima de Deus. E colocar em prática o amor é a forma mais verdadeira de sentir que não há vínculo mais consistente do que aquele firmado entre pessoas que se amam!

É disso que eu estou falando: veja o vídeo abaixo!



   Um domingo cheio de amor para todos!!!
Bjim da Josi

 

domingo, 23 de março de 2014


Sobre o tempo....

Josimara Neves



Quando chega a hora, àquela escolhida por Deus, não há tempestade que atrapalhe nem maus presságios que impeçam a alma de voar,  a pessoa de seguir em frente. Hoje eu sei que o tempo é sim, o aliado daqueles que lutam. É o tempo o senhor das respostas, a bússola do destino, o instrumento que Deus utiliza para dizer aos seus filhos que quem faz por onde é merecedor da vitória. 


O tempo cura tudo; só não cura o tempo que você perdeu esperando o tempo passar para curar tudo o que você teria ganho se não tivesse esperado tanto tempo.


quinta-feira, 6 de março de 2014


Olá, queridos leitores!

Eu ando em déficit com vocês, pois estou finalizando algumas etapas de minha vida e não está dando tempo de  entregar-me à escrita tal como um poeta se entrega à poesia. Mas em breve colocarei no "papel" tudo aquilo que grita dentro de mim (rsrs). Enquanto isso, quando eu encontrar algo que mereça ser compartilhado, postarei aqui. 

Bjim


Hoje eu vou compartilhar a carta escrita pelo deputado  Jean Wyllys para Alex, o menino que morreu depois de ter apanhado do pai na tentativa de este "corrigir" a homossexualidade evidenciada pela criança.
 


Para Alex, com carinho

Quem me acompanha por aqui sabe que não tenho, por hábito, tratar de minha vida privada nem de minha intimidade. Concentro-me em debater idéias e fatos, sobretudo os ligados ao meu trabalho ou ao meu consumo cultural. Mas hoje vou abrir uma exceção...

Talvez seja a proximidade do aniversário de 40 anos, talvez seja o acúmulo de sentimentos não processados devido ao trabalho árduo dos últimos três anos, mas a verdade é que ando à flor da pele...

Hoje tive uma crise de choro ao ouvir, vinda da lanchonete da esquina, a música "No dia em que eu saí de casa". A letra descreve quase que em detalhes um episódio de minha vida (e, por isso mesmo, as lembranças de minha mãe foram tão inevitáveis quanto as lágrimas):

"No dia em que saí de casa, minha mãe me disse 'filho, vem cá'; passou a mão em meus cabelos; olhou em meus olhos e começou falar: 'por onde você for, eu sigo com meu pensamento sempre, onde estiver; em minhas orações, eu vou pedir a Deus que ilumine os passos seus'.

Eu sei que ela nunca compreendeu os meus motivos de sair de lá, mas ela sabe que, depois que cresce, o filho vira passarinho e quer voar. Eu bem queria continuar ali, mas o destino quis me contrariar... E o olhar de minha mãe na porta, eu deixei chorando a me abençoar!

A minha mãe, naquele dia, me falou do mundo como ele é; parece que ela conhecia cada pedra que eu iria por o pé. E sempre ao lado do meu pai, da pequena cidade, ela jamais saiu... Ela me disse assim: 'meu filho, vá com Deus que este mundo inteiro é seu!".

Depois de ouvir essa música, ainda sentado ao computador para concluir uns textos, li a matéria de O Globo com a história completa do garotinho Alex, morto a pancadas pelo próprio pai para que "tomasse jeito de homem". Alex, natural de Mossoró, RN, fora enviado, pela mãe, ao Rio de Janeiro para viver com o pai, desempregado e envolvido com o tráfico de drogas, porque ela, mãe de outros três filhos (também criados por terceiros), poderia perder a guarda de Alex por não enviá-lo à escola, já que não tinha meios para tal.

Olhei a foto do enterro de Alex e meu coração se apertou ao perceber que não havia quase ninguém lá... Sozinha, aquela semente indefesa esmagada violentamente por sua natural exuberância, não tinha ninguém por ela na despedida dessa vida que lhe foi tão injusta.

Meu coração se partiu e não pude controlar os soluços de choro. Por um instante, vi-me naquele caixão, sem futuro...

Semelhante a Alex, quando criança, eu também não tinha "jeito de homem"; gosta de brincar com as meninas, de roda; de desenhar no chão com palitos de fósforo riscados e pegava, escondido, as bonecas de plástico baratas de minhas primas; semelhante a Alex, eu gostava de cantar e dançar e essa minha diferença me tornava alvo de injúrias e insultos desde que me entendo por gente. Cresci sob apelidos grosseiros e arremedos feitos pelos de fora. Naquela miséria em que eu vivia na infância, trabalhando desde os dez anos de idade nas ruas, o meu "jeitinho" me fazia vulnerável... e eu sabia disso ou, ao menos, intuía; por isso, dediquei-me aos estudos e ao exercício da minha inteligência. Busquei ser um menino admirável na escola e na Igreja para que meus pais não tivessem desculpas para me bater por aquilo que eu não podia mudar em mim. Nem minha mãe amada nem meu pai que já se foi me espancaram por eu ser diferente, mas, ante os insultos e as injúrias de que eu era vítima, ambos me pressionavam com olhares e cobranças e meu pai, em particular, com um distanciamento.

Minha estratégia de sobrevivência deu certo, em casa e na escola. Transformei-me num adolescente inteligente e admirado. No movimento pastoral, aprendi a me levantar contra as injustiças (inclusive contra aquelas de que eu era vítima); aprendi o que era a homossexualidade e que havia outros iguais a mim, o que me levou a passar da vergonha para o orgulho do que era. Cursei, depois de um disputado vestibular, um dos mais cobiçados colégios técnicos da Bahia. E virei orgulho de meus pais, irmãos e de todos os meus familiares e vizinhos que me insultaram. Tanto que, no dia em que saí de casa de vez, rumo a Salvador, os olhos de minha mãe amada diziam: "Meu filho, vá com Deus que esse mundo inteiro é seu". E é!

Mas eu e outros poucos que escapamos dos destinos imperfeitos ainda somos exceções. A regra é ser expulso de casa ou fugir como meio de sobreviver; é descer ao inferno da exclusão social e da falta de oportunidades; ou ter o futuro abortado pela violência doméstica, como aconteceu com o pequeno Alex...

Hoje eu quis, do fundo de meu coração, ter encontrado Alex antes de sua morte violenta e trazê-lo para preto de mim; quis voltar o tempo e livrá-lo da miséria em Mossoró e das mãos de seu algoz; de chamá-lo de "filho"; olhar em seus olhos e dizer "Por onde você for, eu te seguirei com meu pensamento pra te proteger"; quis apresentá-lo à minha mãe para que ela dissesse, a ele, "seu pai era igual a você quando criança e hoje eu tenho muito orgulho dele"...

Não deu, Alex. O destino nos contrariou: não nos quis juntos. Mas, em minhas orações, eu vou pedir a Deus, se é que ele existe mesmo, que ilumine sua alma...




O que vocês acham da atitude desse pai? 
O que dizer sobre o assunto?

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Hoje  recebi esse texto de um amigo e como me tocou intimamente eu gostaria de compartilhar com vocês para que se sintam tocados também!!!



Há de se cuidar da amizade e do amor


A amizade e o amor constituem as relações maiores e mais realizadores que o ser humano, homem e mulher, pode  experimentar e desfrutar. Mesmo o místico mais ardente só consegue uma fusão com a divindade através do caminho do amor. No dizer de São João da Cruz, trata-se da experiência da “a amada(a alma) no Amado transformada”.

Há vasta literatura sobre estas duas experiências de base. Aqui restringimo-nos ao mínimo. A amizade é aquela relação que nasce de uma ignota afinidade, de uma simpatia de todo inexplicável, de uma proximidade afetuosa para com a outra pessoa. Entre os amigos e amigas se cria uma como que comunidade de destino. A amizade vive do desinteresse, da confiança e da lealdade. A amizade possui raízes tão profundas que, mesmo passados muitos anos, ao reencontrarem-se os amigos e amigas, os tempos se anulam e se reatam os laços e até  se recordam da última conversa havida há muito tempo.

Cuidar da amizade é preocupar-se com a vida, as penas e as alegrias do amigo e da amiga. É oferecer-lhe um ombro quando a vulnerabilidade o visita e o desconsolo lhe oculta as estrelas-guias. É no sofrimento e no fracasso existencial, profissional ou amoroso que se comprovam os verdadeiros amigos e amigas. Eles são como uma torre fortíssima que defende  o frágil castelo de nossas vidas peregrinas.
A relação mais profunda é a experiência do amor. Ela  traz as mais felizes realizações ou as mais dolorosas frustrações. Nada é mais misterioso do que o amor. Ele vive do encontro entre duas pessoas que um dia cruzarem seus caminhos, se descobriram no olhar e na presença e viram nascer um sentimento de enamoramento, de atração, de vontade de estar junto até resolverem fundir as vidas, unir os destinos, compartir as fragilidades e as benquerenças da vida. Nada é comparável à felicidade de amar e de ser amado.  E nada  há de mais desalodor, nas palavras do poeta Ferreira Gullar, do que não poder dar amor a quem se ama.
Todos esses  valores, por serem os mais preciosos, são também os mais frágeis  porque  mais expostos às contradições da humana existência.
Cada qual é portador de luz e de sombras, de histórias familiares e pessoais diferentes, cujas raízes alcançam arquétipos ancestrais, marcados por experiêncis bem sucedidas ou trágicas que deixaram marcas na memória genética de cada um.
O amor é uma arte combinatória de todos estes fatores, feita com sutileza que demanda capacidade de compreensão, de renúncia, de paciência e de perdão e, ao mesmo tempo, comporta o desfrute  comum do encontro amoroso, da intimidade sexual, da entrega confiante de um ao outro. A experiência do amor serviu de base para entendermos a natureza de Deus: Ele é amor essencial e incondicional.
Mas o amor sozinho não  basta. Por isso São Paulo em seu famoso hino ao amor, elenca os acólitos do amor sem os quais ele não consegue subsistir e irradiar. O amor tem que ser paciente, benigno, não ser ciumento, nem gabar-se, nem ensoberbecer-se, não procurar seus interesses, não se ressentir do mal…o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta…o amor nunca se acaba(1Cor 13, 4-7). Cuidar destes acompanhates do amor é fornecer o húmus necessário para que o amor seja sempre vivo e não morra pela indiferença. O que se opõe ao amor não é o ódio mas a indiferença.
Quanto mais alguém é capaz de uma entrega total, maior e mais forte é o amor. Tal entrega supõe extrema coragem, uma experiência de morte pois não retém nada para si e mergulha totalmente no outro. O homem possui especial dificuldade para esta atitude extrema, talvez pela herança de machismo, patriarcalismo e racionalismo de séculos que carrega dentro de si e que lhe  limita a capacidade desta  confiança extrema.
A mulher é mais radical: vai até o extremo da entrega no amor, sem resto e sem retenção. Por isso seu amor é mais pleno e realizador e, quando se frustra, a vida revela contornos de tragédia e de um vazio abissal.
O segredo maior para cuidar do amor reside no singelo cuidado da ternura.  A ternura vive de gentileza, de pequenos gestos que revelam o carinho, de sacramentos tangíveis, como recolher uma concha na praia e levá-la à pessoa amada e dizer-lhe que, naquele momento, pensou carinhosamente nela.
Tais “banalidades” tem um peso maior que a mais preciosa jóia. Assim como uma estrela não brilha sem uma atmosfera ao seu redor, da mesma forma, o amor não vive  sem um aura de enternecimento, de afeto e de cuidado.
Amor e cuidado formam um casal inseparável. Se houver um divórcio entre eles, ou um ou outro morre de solidão. O amor e o  cuidado constituem uma arte. Tudo o que cuidamos também amamos. E tudo o que amamos também cuidamos.
Tudo o que vive tem que ser alimentado e sustentado. O mesmo  vale para o amor e para o cuidado. O amor e  o cuidado se alimentam da afetuosa preocupação de um para com o outro. A dor e a alegria de um é a alegria e a dor do outro.
Para fortalecer a fragilidade natural do amor precisamos de Alguém maior, suave e amoroso, a quem sempre podemos invocar. Daí a importância dos que se amam, de reservarem algum tempo de abertura e de comunhão com esse Maior, cuja natureza é de amor, aquele amor, que segundo Dante Alignieri da Divina Comédia “move o céu e as outras estrelas”  e nós acrescentamos: que comove os nossos corações.

Leonardo Boff é autor de  O Cuidado necessário, Vozes 2012.




quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014




Quanto vale um sorriso?
Josimara Neves

Talvez você não saiba até perder o entusiasmo pela vida. Sorrir parece apenas mais um daqueles verbos que só de falar, a boca se abre de alegria como se  ao pronunciar  a palavra “sorriso” o cérebro automaticamente enviasse um comando para mente ordenando-a que sorrisse. Sorrir é fácil para quem reconhece que a vida, apesar de todos os pesares, é maravilhosa e vale a pena ser vivida, exaurida, esgotada em todas as suas possibilidades!
Sorrir é fácil para quem sabe passar pela dor sem desistir de lutar...
Sorrir é fácil para quem tem esperança de que o amanhã será melhor do que o hoje.
Sorrir é fácil para quem aprendeu a sorrir...
É fácil para quem tem motivos para sorrir...
É fácil para quem é despreocupado...
É fácil para quem tem como arma o sorriso...
É fácil para quem não quer dificultar a vida!
É fácil para quem ama... Para quem sabe perdoar... Para quem nasceu para doar!!!
É fácil para quem não pega a cruz do outro para carregar, sabendo o quanto consegue suportar!
É fácil para quem tem fé! Para quem acredita em alguma coisa além do aqui e agora, quem crê em alguma Energia Superior, no Ser Supremo! Enfim, para quem pensa que existe um propósito maior em estar aqui!
É fácil para quem reconhece que estamos aqui de passagem e que tudo deve ser valorizado!
É fácil sorrir quando se é criança e não entende de política, economia, sociedade, moda, etc...
Fácil é para alguns, mas para outros...
É difícil sorrir diante da dor...
É difícil por causa do calor, do frio, da chuva...
É difícil porque tem que acordar cedo!!!
É difícil porque não sente alegria em viver...
É difícil porque parece que tudo dá certo para os outros e para ele não.
É difícil porque tudo se tornou “peso”, “fardo”, “cruz”, “espinho”, “pedras”.
As pessoas que perdem o “tesão” pela vida acabam transformando-a num “estupro”. Tudo se torna forçado, elas fazem por fazer, sentem que é obrigação! E, com isso, os dias se tornam iguais, as imagens são vistas em preto e branco, as nuvens passam a ser cinzentas, os dias passam a ser noites e as noites, um pesadelo que não acaba! Não há sol, nem luz, nem calor! Ao invés disso, existe um céu escuro e sem estrelas... Não  há paisagens, nem belezas naturais, nem encantamento, nem magia, nem alegria!
Pessoas assim acham difícil sorrir! Esquecem-se de que a alegria é a poção mágica que dá o colorido à vida... Contaminam o ambiente com negativismo, são “carregadas” energeticamente falando. Para essas pessoas, em sinal de compaixão, não resta outra alternativa a não ser: sorrir para ela! Afinal, o sorriso verdadeiro e bem-intencionado, é uma expressão do amor!
A todos que reconhecem a importância do sorriso, ofereço a minha gargalhada no tom mais alto que ela conseguir atingir.
Àqueles que se incomodam com a alegria alheia, os meus votos de que voltem a sorrir.
Aos que me acompanham na risada, vocês são sempre bem-vindos!
Aos que querem sorrir, mas sentem vergonha, eu desejo que quebrem paradigmas, ousem “chocar” e libertem a sua alma para ser feliz!
Às pessoas  que sofrem sorrindo, os meus parabéns e a minha admiração!
Aos sorrisos falsos, peço-lhes: “__ Mantenham –se distantes de mim!”
Às crianças que sorriem com vontade, permitam-me acompanhá-las! Kkkkkk
Aos meus leitores, um sorriso de gratidão por estarem lendo este texto sendo que poderiam estar dando uma risada com os amigos! rsrs





domingo, 2 de fevereiro de 2014




Aprendendo a romper com o passado...
Josimara Neves



Do passado, só o que for bom permanecerá. Faça um exercício mental de deixar para trás tudo aquilo que já foi vivido e que deixou alguma marca de dor, um resquício de mágoa, uma gotinha de raiva, uma lembrança de sofrimento, uma recordação de tragédia, uma âncora negativa! 
Se lhe feriram ontem, perdoe hoje para ser feliz amanhã.
Se não lhes deram o que gostaria, entenda: cada um dá o que pode dar, o que consegue dar, o que aprendeu a dar, o que sabe dar! Muitas vezes, exigimos dos outros mais do que eles podem nos dar e nos esquecemos de reconhecer as limitações de cada um.
Evite cobranças alheias que – no fundo- acabam sendo desculpas para deixar de viver a realidade na sua magnitude.
Aceite as pessoas como elas são: os nossos pais por mais que sejam, simbolicamente, os nossos heróis, eles também erram, têm dor, sofrimento, angústia, traumas! Os filhos também são assim, afinal, errar, ter defeitos,nos magoar, não corresponder às expectativas não são condições características de alguns poucos, muito pelo contrário, faz parte da espécie humana.
Aprenda a exorcizar pensamentos-fantasmas que se alimentam de sentimentos malresolvidos, de energias negativas, de palavras ruminantes, de emoções conturbadas, de palavras mesquinhas, de atitudes sem propósito.
Ao invés de reclamar, adquira o hábito de agradecer.
Ao invés de ver os pontos negativos, ressalte os positivos.
Ao invés de supervalorizar os erros, elogie os acertos.
Ao invés de parar no tempo, avance na cronologia da alma.
Ao invés de se culpar ou culpar os outros, assuma a responsabilidade e diga:

“___ Eu errei por fraqueza, por desconhecimento, por ignorância, por imaturidade, por bobeira! Liberte-me, Senhor, dessa culpa que me condena a uma existência amargurada. Dê-me ferramentas para aprimorar as minhas virtudes, aprender com os meus erros e viver uma vida livre e leve!”
Liberte-se e liberte quem lhe aprisionou a um passado que invade o presente. Fale mentalmente ou em voz alta num momento de meditação:

“___ Quero seguir a minha vida: evoluir, crescer e ser feliz! Sinto que preciso romper com as sombras do passado, sendo assim, eu deixo para trás tudo aquilo que me impede de ir além. Quero que fique (FALAR NOME DE QUEM O/A MANTÉM PRESO AO PASSADO) onde está. Não posso mais responsabilizá-lo/a por tudo de ruim que acontece na minha vida. Desejo que siga o seu destino, que percorra o caminho do bem, pois, a partir de agora, é isso o que vou fazer!!

E, por fim, agradeça:
“___ Eu agradeço a você ____________________, por ter me ensinado a reconhecer que também tenho a responsabilidade diante do que aconteceu. Foram os erros que me permitiram ver o que eu não via, sentir o que eu não sentia e buscar ajuda para melhorar! Obrigada por isso!”
E, depois de ter feito essa mentalização, sinta-se em paz consigo mesmo! Não há nada que pague a sensação de consciência livre e coração aberto para novas emoções, novas pessoas, novas vivências!!!

OBS: gostaria de aproveitar esse momento de gratidão para agradecer por você estar lendo esse texto!!