A arte do encontro
Josimara Neves
Fonte: Google imagens
E no meio de tantos desencontros, aqueles que se encontram podem se considerar felizes:
Pela reciprocidade...
Pela cumplicidade...
Pelo aconchego...
Pela mão amiga e pelo ombro acolhedor...
Pela amizade ...
Pelas trocas de olhares e beijos trocados...
Eu nunca sei quando um encontro é um encontro ou, na verdade, (re)encontro. Tenho a impressão de que aquela pessoa que a gente olha pela primeira vez e gosta logo de cara é alguém que já existia dentro da gente ou em algum lugar do passado. Às vezes eu acho que afinidade é uma forma de reconhecimento, um déjà vu diferente, uma sensação de ser íntimo na mesma intensidade com que se sente próximo, de estar próximo e se sentir “dentro”. É como se aquele encontro fosse o começo de algo que já tinha começado, o início de um sentimento que já existia, de um desejo que já se manifestava, de um sonho que já era real.
A percepção que tenho é de que o que acontece fora de nós, de alguma forma, não passa de uma extensão do que jaz em nosso íntimo... Sinto que a rosa que desabrocha aos meus olhos já tinha sido semeada no meu jardim interior.
Não sei ao certo se a afinidade é construída, mas eu tenho a impressão de que o amor já vem pronto: basta encontrar, olhar , depositar, regar e se entregar! Acho que é esta a função do encontro: deixar que o amor venha à tona!
Não me lembro mais qual foi nosso começo. Sei que não começamos pelo começo. Já era amor antes de ser.
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