sábado, 21 de setembro de 2013

Um pouquinho mais sobre minhas percepções de mundo...



Batata frita
Josimara Neves

 

A gente percebe que a vida vai ganhando formas, contornos e sentidos mais verdadeiros quando uma batata frita motiva um choro “desmotivado.” Na verdade, ele seria desmotivado se a causa que o motivou não fosse causa. Parece confuso, mas é assim que é, afinal, a vida só é verdadeira e essencialmente significativa se transitar nas contradições contrastantes, se equilibrar na corda bamba da insanidade lúcida ou da lucidez insana. E foram estes questionamentos que surgiram na minha cabeça esta semana quando a minha mãe entrou no quarto e disse:
____ Vamos almoçar, minha filha! Eu fiz batata frita!
Disse que ela poderia almoçar, pois eu iria mais tarde, porém, bastou que saísse  do quarto para que eu chorasse copiosamente. E como chorei! Visualizei aquele rostinho iluminado me oferecendo o que para muitas pessoas seria uma comida comum, mas para ela não! Para a minha mãe, fazer batata frita e me oferecer era como se tivesse me dando um prato de salmão, de caviar, de escargot ou a melhor comida que existe.
A minha mãe é diferente! Apesar de ter envelhecido e junto com a idade muitas de suas habilidades culinárias também ficaram para trás: alguns temperos ficaram “destemperados”, mas ela não deixou envelhecer o tempero que fez e faz a diferença na minha vida: o amor!
Faz uma comida simples, mas a oferece com a melhor das intenções.
Não inova muito na cozinha, mas inova todos os dias a minha vida com o sorriso sereno e puro, com um amor sem tamanho, com uma doçura singular, com uma simplicidade sem medida.
Fala as palavras repetidas, mas sempre necessárias!
Faz as mesmas coisas, do mesmo jeitinho, com o mesmo ritmo, mas mesmo diante da repetição, deixa emanar as experiências dos anos sofridos vividos com sabedoria!
Junto com aquela batata frita veio o gosto da gratidão por ter uma mãe que faz com que a minha vida tenha gosto de manjar dos deuses. Vieram questionamentos existenciais que me fizeram refletir sobre a importância das pequenas coisas, das simples intenções, dos gestos singelos, do toque sutil, das palavras motivadoras, do sorriso contagiante, do amor acolhedor, da simplicidade compartilhada, da vida quando se tem amor.
Com aquela batata frita eu percebi que o que faz sentido é tudo o que nos toca. E que muitas vezes a intenção de dar vale mais do que aquilo que é dado de fato!
Agradeço a Deus pela dádiva de ter um anjo como mãe!




sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Sexta-feira 13: sorte ou azar?





13 razões para começar bem a sexta-feira 13
Josimara Neves 
 

Carpe diem: cada dia é único e merece ser aproveitado da melhor forma possível!
Abandone o azar: quem vive esperando o pior, atrai o pior e vive se lamentando pela má sorte.
Elimine o lixo mental: excesso de negativismo e de pensamentos maléficos tornam a alma “suja”, infestada de resíduos autodestrutivos que levam à falência existencial.
Aprenda a transpor as barreiras: seja a barreira dos olhos viciados pelas mesmas imagens, pela mesma forma de ver e enxergar o mundo. Amplie a visão, veja além e vá em busca de novas direções e novos horizontes.
Diga sim a si mesmo: aprender a dizer “sim” para a vida, para as oportunidades, para as experiências é a melhor forma de dizer sim a si mesmo e de viver dignamente, valorizando-se!
Tenha foco: nunca deixe de ter uma meta, um sonho, um objetivo, um desejo! Tenha uma direção na qual almeje alcançar e mantenha-se focado no lugar onde pretende chegar! Não perca o foco diante das pedras que surgirem pelo caminho. Caminhar é preciso!
Persevere: dificuldades sempre existirão, problemas também! E, apesar disso, é preciso aguentar firme, buscar a força interior, resistir e perseverar sempre! Quem desiste antes da hora nunca poderá ser chamado de “vencedor!”
Sorria: o dia pode ter começado com o pé esquerdo, as coisas podem acontecer de forma diferente da programada, a realidade pode lhe trazer tristezas, mas mesmo assim, é importante enfrentar os empecilhos com um sorriso, afinal, a alegria é um combustível que aquece o motor dos corações dando-lhe força para acelerar!
Ignore o desprezível: não dê importância ao que não merece. Quem perde tempo ruminando vingança, desilusão, frustração, inveja, raiva, ódio, no máximo, está construindo dentro de si uma espécie de “neoplasia” que acaba com o sistema “imunológico” da alma, tornando-se desprotegido e vulnerável para dores e sofrimentos existenciais.
Interiorize-se: pare de estar em todo lugar e em nenhum lugar ao mesmo tempo. Chega de fugir de si mesmo! Arrume um tempo para ouvir o seu silêncio, as suas queixas interiores. A solidão é tão importante quanto a socialização, afinal, antes do ser social, existe um ser individual que necessita de compreender, se respeitar, se conhecer para poder viver bem e feliz.
Esvazie-se: quanto mais tentar se preencher com coisas externas, maior será a sensação de que irá explodir a qualquer momento. Engolir sapos, introjetar ressentimentos, ódio, raiva e palavras destrutivas   a falsa sensação de preenchimento, seguida de angústia e de sofrimento.
Sonhe: sonhar é indispensável para manter a chama da esperança acesa, porém, sonhos sem ação é como palavras que voam com o vento, ou seja, sonhar é apenas a planta de uma casa. Ela já existe no papel, mas para sair dele é preciso muito trabalho, mão-de-obra, suor, investimento!
Vire a página: um bom livro é aquele que tem começo, meio e fim... Que tem uma história que tem continuidade, capítulos com emoções e surpresas variadas. Quem se limita a se fixar em uma única página jamais conhecerá a história inteira, assim também acontece na vida. Quando se limita a ficar preso em um único ponto, a vida acontece, passa e a impressão que fica é que não tem atrativos nem inovação. Por isso, não tenha medo: vire a página e mergulhe na história de sua vida. Não transforme o livro de sua vida em um prefácio inacabado!
 Fonte: google/imagens


sábado, 7 de setembro de 2013

Feriado motivacional: independência é vida!


Josimara Neves



Há pessoas que só  reclamam, olham o lado negativo de tudo e acabam tornando o problema em algo maior. Assim como existem pessoas que tiram grandes proveitos das dificuldades. A história tem demonstrado pessoas resilientes que, enquanto sofriam, arrumaram formas de superar a si mesmas criando oportunidades, fórmulas, teorias, empreendimentos ! O mundo dos “grandes” é um mundo rodeado por força interior, motivação e entusiasmo.
 A pessoa motivada é aquela que consegue transpor as barreiras da aparência para descobrir, dentro de si, a força da verdadeira essência!

Assista ao vídeo e descubra a importância da motivação para a vida!


sábado, 31 de agosto de 2013

Por quê? Por quê? Por quê? Por quê?





A vida e os seus porquês...
Josimara Neves
 

Por que os corações costumam andar na contramão: enquanto um vai o outro vem?
Por que muitas vezes justamente quando nos perdemos é que nos encontramos?
Por que olhar para dentro é mais difícil do que olhar para fora?
Por que evitamos olhar quando sabemos o que iremos ver?
Por que o que atinge a alma dói mais do que aquilo que afeta o corpo?
Por que aprendemos mais diante das dificuldades do que frente à zona de conforto?
Por que o que vem dos outros continuam a nos afetar?
Por que as dúvidas não cessam?
Por que esperar por um milagre se não acredita em si mesmo?
Por que continuar a caminhada se não se muda de rumo e nem  de estratégias quando é necessário?
Por que insistir numa ideia fixa que já deu indícios de que não irá pra frente?
Por que se apegar em detalhes se o que faz diferença muitas vezes passa despercebido aos olhos?
Por que depositar no outro a incumbência de lhe fazer feliz só pelo bel prazer de ter a quem culpar quando se deparar com a frustração?
Por que gastar energia com o que lhe consome?
Por que deixar que a culpa transforme-me em algo que o/a corrói aos poucos por dentro?
De fato, engana-se quem pensa que a “fase do porquê” acontece somente na infância.  Durante toda a vida nos deparamos com várias incógnitas, interrogações que não terminam, questionamentos que martelam incansavelmente  na mente de forma obsessiva. E assim, os porquês gritam por respostas, clamam por resoluções, desejam uma pausa nem que seja uma vírgula para poder respirar ou um ponto final para dar um desfecho em tudo aquilo que se encontra em aberto e mal resolvido.
É importante que saiba que as respostas, muitas vezes, surgem de onde menos esperamos:
Às vezes, elas aparecem em forma de sinais que cabe a cada um decodificar.
Às vezes, elas simplesmente saem da boca de outras pessoas.
Às vezes, elas se encontram ali, bem ao alcance dos olhos.
Às vezes, elas simplesmente vêm em forma de silêncio.
Às vezes, elas acontecem quando recebemos um “não” em forma de resposta.
Enfim, as respostas, acreditem, sempre chegam até nós, mas quase sempre não estamos preparados para recebê-las ou mesmo, compreendê-las e aceitá-las. Ao longo da minha vida eu tenho percebido que obter uma resposta, mesmo que não seja a esperada, é melhor do que não ter resposta, pois a partir daí é possível elaborar as emoções e continuar a vida.

Certa vez eu ouvi um professor contar a seguinte história:

Um cliente foi procurar o advogado desesperado:
__ Doutor, eu preciso da sua ajuda. Demorei anos para juntar dinheiro e comprar a casa dos meus sonhos. Há pouco tempo que eu havia me mudado, a piscina deu um defeito e iria ficar em mais de R$10.000,00. Também deu um problema no encanamento do banheiro. Estou disposto a consertar tudo, afinal, eu sempre sonhei em ter uma casa desta. Acontece  que certo dia, apertaram a campainha da minha casa e quando fui atender eu me deparei com uma mulher que me disse que a casa era dela e me mostrou a documentação. Fiquei pasmo, afinal, eu também tinha a documentação constando que a casa era minha. Ela me disse que eu deveria ter sido vítima de um golpe. Então, Doutor! O senhor pode me ajudar a resolver este problema?
__ Fique tranquilo, eu vou resolver este problema!
Como todos sabem, muitas vezes os processos judiciais demoram anos para serem resolvidos e neste caso não foi diferente. E enquanto os anos se passavam, o “proprietário” da casa se perguntava:
__ Mas será? A casa é ou não é minha?
 (E assim, se questionou por muitos anos, até que foi provado, mediante as vias judiciais, que a casa dos sonhos que ele havia comprado, de fato, não era sua). Ele ficou perturbado de tudo e foi agressivamente conversar com o advogado:
__ Doutor, o senhor me disse que resolveria o meu problema! Mas não resolveu nada! Falou isso e foi deselegante e ofensivo com o mesmo que lhe respondeu.
__ Eu disse que resolveria sim o seu problema e resolvi.
__ Como que resolveu se eu perdi a minha casa?
__ Resolvi sim, pois agora você sabe que esta casa não é sua e não vai mais ter que viver na dúvida. A casa não é sua! Junte dinheiro novamente e eu tenho certeza de que em pouco tempo você fará a casa dos seus sonhos e ainda vai me chamar para um churrasco na sua casa.
O tempo passou e foi exatamente isso que aconteceu. O homem o convidou para um churrasco, feliz da vida, aproveitando a oportunidade para se desculpar com o advogado que, de fato, havia resolvido o problema: não como ele desejaria, mas como tinha que ser.
Moral da história: quando somos surpreendidos com respostas que contrariam a nossa vontade é importante que reflitamos e depois coloquemos em prática novos planos para seguir a trajetória da vida sem nos remoermos no passado.