domingo, 18 de agosto de 2013

Para inspirar aos que têm grandes desafios na vida...

Filme: O grande desafio

Acredite no poder das palavras.
Quem é o juiz?
O juiz é Deus!
Por que ele é Deus?
Porque ele decide quem ganha ou perde, não o meu adversário!
Quem é o adversário?
Ele não existe!
Por que ele não existe?
Porque ele é apenas uma voz discordante da verdade que eu falo!
Falar a verdade.
Melvin Tolson




O discurso de um garoto de 14 anos, James Farmer Jr, é um dos momentos mais emocionantes. Segue o discurso abaixo:
" Fazemos o que temos a fazer, a fim de fazer o que queremos fazer".
"No Texas, eles lincham os negros. Meus companheiros e eu vimos um homem amarrado pelo pescoço e incendiado, pendurado em uma árvore. Nós dirigimos através de um linchamento e ficamos abaixados no carro. Olhei para meus companheiros. Eu vi o medo em seus olhos e, pior, a vergonha. Qual foi o crime que este negro cometeu para ser enforcado sem julgamento em uma floresta escura, cheia de nevoeiro. Foi ele um ladrão? Seria ele um assassino? Ou apenas um negro? Foi ele um parceiro? Um pregador? Seus filhos esperavam por ele me casa? E quem somos nós para apenas estar lá e não fazer nada? Não importa o que ele fez, a multidão era o criminoso. Mas a lei não fez nada. Apenas deixou-nos com a pergunta: "Por quê?" Meu adversário não diz que nada que corrói o Estado de Direito pode ser moral. Mas não há Estado de Direito no sul dos EUA. Não quando aos negros são negados habitação, escolas e hospitais.Não quando estamos sendo linchados. Santo Agostinho disse: "Uma lei injusta não é uma lei para todos" O que significa que eu tenho direito, até mesmo o dever de resistir. Com a violência ou a desobediência civil. Você deve orar para que eu escolha a segunda."

Fonte: http://cfsantos-detudoumpouco.blogspot.com.br/2012/04/o-grande-desafio-eu-recomendo.html

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Diário de uma lunática terrena!






Boa noite, querido diário! Sabe de uma coisa?
Cheguei a uma fase da minha vida na qual:
O espelho já não diz mais quem eu sou...
O RG não é a minha identidade...
O relógio não é fidedigno, os ponteiros de fora não batem com os de dentro...
As minhas roupas já não são a minha cara...
Às vezes eu acho que virei do avesso quando coloquei  a minha pele para lavar na máquina do tempo... Depois disso, não sei  se eu me encolhi ou se me afrouxei, se me vi limpa ou se me    despersonalizei...
O que eu sei é que uma baderna aconteceu:
Não vejo o que via e vejo o que nunca vi...
Não escuto o que escutava e escuto o que nunca ouvi...
Não alimento o que me nutria e me nutro do que não alimentava...
Hoje eu tenho fome e sede, mas o alimento não me sacia e a água, não me refresca.
Hoje eu tenho asas nos pés e, paradoxalmente, uma ampulheta nas mãos!
Por  que o tempo, se eu nunca me preocupei com ele?
Por que respostas, se me bastavam as perguntas?
Por que as árvores, se a sombra estava  sempre de bom tamanho?
Por que a realidade, se as fantasias me acompanhavam?
Por que os óculos, se no fundo, eu nunca quis enxergar?

 Josimara Neves



                                                   Fonte da imagem: blueyes650.skyrock.com

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Pode tentar me tirar do sério!

 

 Tente me tirar do sério

Josimara Neves (14/08/2013)

Pode tentar me tirar do sério:
Grite, brigue, descabele-se!
Estou protegida contra qualquer chuva de inveja!
Tempestade de ira!
Ventanias atravessadas!
Terremotos de inconstâncias!
Tsunamis de histeria!
Vulcões em erupção!
Palavras erosivas!
Corações nebulosos!
Hoje eu estou tão verão que se nevar eu me derreto!
Não há frio que me congele, nem tempestade que me destrua!
Não há amargura que me contagie, nem macumba que me pegue!
Não há intriga que me atinja, nem fofoca que me perturbe!
Não há erva daninha que se alastre em mim, nem praga que me jogue!
Hoje eu estou tão “nem aí” que o que vem de baixo só me eleva!
Narcisa, eu? Não! 
Sou uma pessoa poeticamente protegida pelos deuses das rimas, os heróis dos sonetos, os pais dos versos, os amantes da lua, os apaixonados por palavras, os loucos por poesia, os viciados em sentimentos, os sensíveis da alma, os mestres das emoções, os  seguidores platônicos, os hipnotizados por sensações, os rebeldes por causas, os insanamente lúcidos à procura do amor!




Minhas palavras, minha arma!
Minha poesia, meu escudo!
Meus sentimentos, minha proteção!



 






domingo, 11 de agosto de 2013

Dia dos Pais!!!!



Carta de uma filha órfã ao seu pai que já se foi...
Josimara Neves

Pai, muitos anos se passaram desde que o senhor se foi... Enquanto era vivo, eu pouco o compreendi, acho que, no fundo, eu sempre idealizei um pai “herói”, invencível, forte o suficiente para não errar e nem fraquejar, sensível o bastante para notar que eu precisava me sentir amada, que eu desejava receber carinho, que eu almejava ser vista como uma criança que vê no pai, o seu porto seguro!
Acho que, no fundo, as minhas idealizações sempre me impediram de vê-lo não como um pai, mas como um homem – um ser humano falível – como outro qualquer! Talvez eu tivesse sido intolerante para com os seus erros e falhas, mas é que eu era carente de ter um pai que me visse como uma filha, e não como um filho. Sofri muito querendo ser o filho – varão – que tanto sonhou em ter, mas que não teve... Acho que eu o condenei como se fosse este varão, não como filha... Não entendia os meus sentimentos! Só queria me sentir amada do jeito que eu era, sem precisar me transformar em algo diferente para poder ser reconhecida.
Aos poucos, fui crescendo, e o senhor, envelhecendo!
Aos poucos, fui percebendo, e o senhor, ocultando!
O tempo passou tão rápido que quando dei por mim, já era órfã!
Órfã  três vezes: de um pai idealizado, de um pai real – o senhor – que já se foi e de um pai que, além de idealizado, eu o projetei em cima do pai que tive.
Hoje eu sinto um buraco enorme dentro de mim: não tenho mais nenhum dos três pais! Sinto-me completamente órfã, uma órfã ainda criança sentimentalmente, carente de afetos masculinos que pudessem me transmitir segurança.
Eu cresci e, além disso, amadureci. Sei que não tive o pai idealizado, mas tive um pai real que, com erros, falhas e desacertos, contribuiu para eu me tornar a mulher que hoje sou. E quem eu sou? Uma filha que aprendeu a ser mãe e pai de si mesma, aprendeu que para condenar o pai ou qualquer outra pessoa que seja, é necessário fazer diferente e tentar, minimamente, ser melhor naquilo que as pessoas que você criticou.
Eu não tive um pai herói, mas tive um pai humano que, através de seus erros,  ensinou-me a desviar dos erros que nós mesmos procuramos com as próprias mãos. Não bebo, não fumo, não uso drogas, não infrinjo as leis!Tenho respeito pela vida e, sobretudo, por mim mesma! Sei que nunca verbalizou tudo isso pra mim, mas quem me ensinou isso, mesmo que indiretamente, foi o senhor: o meu pai anti-herói, cheio de fraquezas e chagas na alma!
Hoje, eu aprendi que eu não sou melhor do que o senhor, embora muitas vezes foi assim que eu me senti...
Hoje, eu aprendi que, muitas vezes, o pai necessita de mais atenção e carinho do que o próprio filho, simplesmente, porque se sente pequeno emocionalmente para dar conta de ser “pai.”
Aprendi uma das maiores lições de minha vida:
“que só porque alguém não me ama do jeito que quero
que ame, não significa que esse alguém não me ama,
pois existem pessoas que nos amam,
mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.”
(Shakespeare)

E foi assim que eu entendi, depois que o senhor se foi, que me amava: não como eu queria, mas como sabia!

Pai, onde quer que esteja, eu rezo por você!

Com amor,
Sua filha,
Josi



sábado, 10 de agosto de 2013

Feliz Dia dos Pais!!!




O verdadeiro pai não é aquele que faz tudo pelo filho, mas sim, que faz o que é preciso fazer para que ele saiba que tem alguém com quem contar! É aquele que ensina ao filho que muitas vezes dizer “não” é a melhor forma de  mostrar a ele que o mundo não lhe pertence e que as portas nem sempre estarão abertas!
O verdadeiro pai é aquele que, mesmo sem capa, sem armas ou espadas, nunca deixará de ser o “grande herói” aos olhos do filho.
Josimara Neves